CARPE DIEN

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ATIVIDADES DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA POR SÉRIE E POR BIMESTRE




-feira, 7 de setembro de 2016


ENTREGAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL


COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 3ª SÉRIES PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE



COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 3ª SÉRIES 

CADA ATIVIDADE AQUI PROPOSTA CORRESPONDE A UMA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA.

PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE

INSTRUÇÕES A SEREM SEGUIDAS E RESPEITADAS.

FOLHA ALMAÇO (SEM SEPARAR AS PÁGINAS)

COMEÇAR O TRABALHO COM FOLHA DE ROSTO DE ACORDO COM A ABNT

CANETA AZUL OU PRETA

MANUSCRITO

OS MAPAS, GRÁFICOS E QUADROS PODEM SER IMPRESSOS, RECORTADOS DE OUTROS MATERIAIS DE GEOGRAFIA.

DE ACORDO COM O CADERNO DO ALUNO VOLUME 01, COLOCAR O TÍTULO E A PÁGINA DA ATIVIDADE EM CADA UMA.

VOCÊ DEVE FAZER TANTAS ATIVIDADES QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA COMPENSAR CADA AUSÊNCIA.
ATIVIDADES EM GRUPO QUE SE APRESENTAM DURANTE A ATIVIDADE, O ALUNO FARÁ INDIVIDUAL, PARA PODER RESPONDER.

ATIVIDADE 01 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 
EXERCÍCIOS da página 05 até 12.

ATIVIDADE 02 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 14 até 18

ATIVIDADE 03 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 19 até 20



ATIVIDADE 04 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM
EXERCÍCIOS da página 21 até 24


ATIVIDADE 05 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM
EXERCÍCIOS da página 25 até 29

ATIVIDADE 01 – SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM E GRÁFICO
EXERCÍCIOS da página 30 até 37

ATIVIDADE 02 – SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM E TEXTO
EXERCÍCIOS da página 38 até 45

ATIVIDADE 03 – SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM E GRÁFICO
EXERCÍCIOS da página 46 até 54


ATIVIDADE 04 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR – GEOGRAFIA DAS RELIGIÕES E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.
GEOGRAFIA DAS RELIGIÕES
A localização espacial das religiões que ocorreu a partir da Ásia, centro difusor das três maiores religiões do mundo em número de fiéis na atualidade: o cristianismo, o islamismo e o hinduísmo. Espera-se, assim, que reconheçam o surgimento do cristianismo – ocorrido por volta do último milênio a.C. – e do islamismo – ocorrido a partir do século VII d.C. Ambos foram difundidos a partir do Oriente Médio, porção oeste do continente asiático. Considerando os distintos tempos, nos dois casos, a difusão ocorreu por meio de processos expansionistas consolidados. No cristianismo, isso ocorreu quando o imperador Constantino o transformou em religião oficial. No islamismo, a difusão ocorreu graças às Cruzadas e à expansão do Império Turco-Otomano.  Por sua vez, o hinduísmo, uma das inúmeras religiões politeístas (crença em vários Deuses) da Antiguidade, consolidou-se como principal religião da Índia, o segundo país mais populoso do mundo.
 A colonização foi responsável pela difusão do cristianismo no continente americano. Enquanto na América do Norte a colonização de povoamento organizou-se em bases calvinistas (O Calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.) e de outros ramos protestantes, na América Latina a colonização de exploração ibérica implementou-se com o auxílio de ordens da Igreja Católica.
 A maior parte dos protestantes se distribui pelos EUA, Reino Unido e Alemanha; a de católicos, pelo Brasil, México e EUA; e a de cristãos ortodoxos (aquele que segue à risca o que diz, uma palavra ou regra) pela Rússia, Etiópia e Ucrânia.
- No caso dos protestantes nos EUA, o predomínio religioso vincula-se à forma como ocorreu o processo de colonização, em grande parte com base no deslocamento de comunidades religiosas nos diferentes períodos da expansão territorial do país.
- No Brasil, novamente o processo colonial, baseado no modelo patriarcal, atrelado à presença religiosa jesuítica, foi responsável pela catequização e predomínio do catolicismo no país.
- A presença majoritária dos cristãos ortodoxos na Rússia e na Ucrânia decorre de raízes históricas. A expansão russa para o Oriente iniciou-se durante a autocracia de Ivan III, o primeiro czar da Rússia, ocorrida no século XV, após o seu casamento com a sobrinha do imperador bizantino. A presença significativa de cristãos ortodoxos na Etiópia decorre da expansão dessa religião para novas áreas, não se restringindo apenas aos povos balcânicos.
O país com maior contingente de muçulmanos é a Indonésia, seguido da Índia, Paquistão e Bangladesh.
O segundo mapa da página 50 sobre população muçulmana apresenta uma lista dos sete países com maior porcentagem de muçulmanos na população, sendo que os seis primeiros (Arábia Saudita, Iêmen, Somália, Mauritânia Maldivas e Saara Ocidental) são considerados de população 100% muçulmana.
Os quatro países com maior número de muçulmanos (Indonésia, Índia, Paquistão e Bangladesh) são muito populosos e possuem numerosos adeptos de outras religiões sob o total de suas populações. No caso da Arábia Saudita, Iêmen, Somália e Mauritânia, suas populações não são tão numerosas e a maioria absoluta é muçulmana.
Meca, Medina, Jerusalém e Cairuã são considerados sagrados para os sunitas. Meca, Najaf e Kerbala, para os xiitas.
 Considerando que o hajj é um dos cinco pilares do islamismo, a peregrinação a Meca torna-se fundamental para a fé islâmica. Com a diminuição dos custos das passagens aéreas e a melhoria das condições de vida das populações da Indonésia e da Índia, resultante da forte industrialização ocorrida nesses países a partir dos anos 1990, houve um aumento de peregrinos procedentes do Sudeste Asiático rumo a Meca.
 Em Israel, Estados Unidos e França. A concentração de judeus em Israel explica-se pelas inúmeras imigrações realizadas pela comunidade judaica em busca de um lar nacional após o estabelecimento do Estado de Israel. Em virtude do direito constitucional à liberdade religiosa, tanto na França como nos Estados Unidos, as comunidades judaicas são significativas desde o século XIX.
Israel é o país que ocorreu o maior crescimento da comunidade judaica. O crescimento se deu em virtude das sucessivas imigrações de judeus vindos dos EUA e da Europa para habitar colônias judaicas nos territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias.
Temos aqui o significado de alguns termos:
•Tolerância: capacidade de aceitar o outro, sobretudo quando este é estranho, exótico, diferente daquilo que conhecemos e aceitamos como certo, normal ou verdadeiro.
•Intolerância: expressão do preconceito em relação ao outro, por este ser diferente.
•Preconceito: ato de se julgar o outro de forma preconcebida, muitas vezes por meio de atitudes estereotipadas ou discriminatórias contra pessoas ou instituições.
•Etnocentrismo: tendência ou atitude de considerara nossa cultura ou religião a medida de todas as demais.

ATIVIDADE 05 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR – CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.

O CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES

Hipótese do autor a fonte principal do conflito não serão as ideologias, ou o econômico, a principal fonte de conflito será a cultura. Os estados- nação serão os atores mais poderosos nos assuntos do mundo, mas o conflito principal na política global será entre nações e grupos de civilizações diferentes. O choque de civilizações dominará a política global.

O choque de civilizações será a última fase na evolução do conflito no mundo moderno. Com o surgimento do sistema internacional, depois da Paz de Westfalia, os conflitos foram entre príncipes, monarquias…, mas com a criação do Estado-Nação os conflitos passaram a ser entre nações, e depois da Rev. Russa deu-se o conflito entre ideologias.

A NATUREZA DAS CIVILIZAÇÕES

Durante a Guerra Fria o mundo esteve dividido entre primeiro, segundo e terceiro mundo, divisão relevante em termos de sua cultura e sua civilização

Uma civilização é uma entidade cultural, que pode abranger a muitas ou poucas pessoas e estados. Uma civilização distingue-se de outra por seus elementos comuns como a linguagem, a história ou a religião. Também pode incluir subcivilizaciones (como a ocidental que tem duas grandes variantes: a Europeia e a Nortamenricana)

Por que chocarão as civilizações?

A identidade da civilização incrementa sua importância no futuro, em onde o mundo estará formado em grande parte pelas interações entre a 7 ou 8 maiores civilizações: A ocidental, Confuciana, Japonesa, Islâmica, Eslavo-ortodoxa, latinoamericana e possivelmente a Africana.

CAUSAS DO CHOQUE

1. As civilizações são diferentes una de outras pela história, a linguagem, a cultura e sobretudo e mais importante pela religião. A gente de diferentes civilizações tem diferentes pontos de vista a respeito do relacionamento entre o direito e a história, pais e filhos, a importância dos direitos e as responsabilidades, liberdade, autoridade, etc. Todo isso é parte da história e não desaparecerá cedo.

As diferenças não significam necessariamente conflito, no entanto as diferenças entre civilizações geraram os conflitos mais violentos e os mais prolongados

2. O mundo está-se convertendo em um local pequeno. As interações entre pessoas de diferentes civilizações estão-se incrementando e, o qual intensifica a consciência da civilização e as diferenças entre estas (Ex.: a imigração de noráfrica a França gera hostilidade entre os franceses)

3. Os processos de modernização econômica e mudança social de todo mundo estão levando à gente à identidade local, já que o Estado-nação também flaquea como fonte de identidade. A consequência e para fornecer esta falta dão-se os mov. Fundamentalistas que aglutinam a gente jovem, com educação e de classes médias.

Estamos assistindo ao que Weigel chama “a desecularización do mundo”, e reconhece que é um dos fatores sociais relevantes da vida no S XX. O ressurgimento da religião, como Keppel chama “a Revanche de Deus”, o qual fornece as bases para a identidade que transcende as fronteiras nacionais.

4. O incremento da consciência da civilização intensificou-se pelo duplo papel de ocidente, já que por um lado ocidente é a cume do poder, mas por outro os orientais não querem que o mundo seja dominado por mercados ocidentais... agora o que se está produzindo é uma desoccidentalización e indigenización das elites tanto em oriente como em ocidente.

5. As caraterísticas e diferenças culturais são menos mutables e mais difíceis de resolver que as políticas ou econômicas. (Ex. Os comunistas podem chegar a ser democratas, mas os russos não se voltarão Estones)

Nos conflitos de ideologia pergunta-a chaves é De que lado estas?, mas nos conflitos de civilizações é Que é tua? A reposta não muda.

6. O regionalismo econômico está crescendo o qual reforçará a consciência de civilização, e ademais este regionalismo econômico só poderá ter sucesso quando tenha as raízes em uma civilização comum, para o qual uma religião e uma cultura comum são a base para a organização econômica

O choque de civilizações ocorre a 2 níveis:

- Micro nível: grupos próximos nas linhas de civilização em luta, às vezes violentos, pelo controle do território do outro

- Macro nível: estados de diferentes civilizações que lutam pelo poder ec e militar, lutam pelo controle de instituições internacionais e por terceiros países

As FALSAS LINHAS ENTRE CIVILIZAÇÕES

A Guerra Fria terminou com a queda do telón de aço: a cortina de cultura substituiu à cortina ideológica que atravessava a Europa. A divisão cultural da Europa entre o Oeste cristão e ortodoxos e islâmicos no outro.

A população ao oeste e norte desta linha são católicos ou protestantes, e viveram acontecimentos comuns como a Rev Francesa, a Rev Industrial, pelo geral estão melhor economicamente que os do Leste e consolidaram sistemas políticos democráticos. A gente do Leste e o Sul são ortodoxos e muçulmanos, menos avançados economicamente.

Os conflitos entre ambas partes da linha se vêm dando desde faz 1300 anos, ao que há que lhe somar o grande crescimento da população nos países árabes, que deu local a um acréscimo das migrações, e consequentemente a um acréscimo do racismo nos países receptores; Itália ,Alemanha.

Em ambos casos a interação entre o oeste e o Islã é vista como um choque de civilizações, e nesta luta as civilizações se unem umas a outras.

REUNION DE CIVILIZAÇÕES: O SINDROME DO PAIS PARENTE

Esta síndrome estabelece a devolução a seu sítio a ideologia política e o tradicional equilíbrio de poder como as principais bases para a cooperação e as coalizões.

Surgem após a guerra Fria em conflitos no golfo Pérsico, o Caucaso e Bósnia. Nenhum destes conflitos eram confrontos entre civilizações, mas levavam consigo alguns elementos e reunião de civilizações que parecia ser mais importantes para a continuidade do conflito e o qual podia supor um avanço do futuro.

A Guerra do Golfo na que um estado árabe invade outro foi declarada como uma guerra de ocidente contra o Islã

OCCIDENTE CONTRA O RESTO

Occidente encontra-se atualmente na cume de poder, as superpotências existentes foram desaparecendo, e agora são estes os que dominam as instituições políticas e de segurança internacionais, e com Japão as instituições internacionais econômicas

O domínio no Conselho de Segurança da ONU, no FMI, e de modo geral em todas as instituições internacionais por parte de Occidente, estásiendo utilizado para que o mundo caminhe pelo caminho dos ocidentais impondo seu valeore econômicos e políticos.

O ponto central da política mundial no futuro podria ser Occidente e o resto. A resposta a isto podem ser 3:

Em um extremo os não ocidentais , como Coréia do Norte e Burma, isolando suas sociedades da corrupcion de ocidente e ficar fora.

Unir-se a ocidente e aceitar seus valores e instituições

Eqilibrio: desarrollandoel poder ec e militar de ocidente e cooperar com os não ocidentais preservando os valores e instituições indigenas; modernizar mas não occidentalizar

PAISES RASGADOS

Nos futuro países com abundante população e de diferentes civilizações como Rússia e Iugoslávia são candidatas à desmembración; isto são países RASGADOS. Lidere-os por estratégia querem ser feito mienmbros de ocidente, mas a história, a cultura e a tradição de seus países não é ocidental

TURQUIA: representa o exemplo : aliado da ONU na Guerra do Golfo e candidato à UE, mas sua sociedade tem expewrimentado um reviver islâmico e argumenta que Turquia é uma sociedade muçulmana de Médio Oriente

MEXICO: país rasgado por USA, imitam a Estados Unidos e o demuestrasn com o NAFTA (Areal de livre comércio de norteamerica)

RÚSSIA: é o pais globalmente mais rasgado, com o historico debate entre ocidente contra rusificación

Para redefinir a identidade de uma civilização, um país rasgado requer 3 elementos:

1. A elite política e ec tem que apoiar este mov

Turquia

2. Devem estar dispostos a consentir a redefinição     Mexico

3. Os grupos dominantes devem aceitar a mudança

*não está claro que nenhum dos três se de em a Rússia

A CONEXÃO ISLÂMICA CONFUCIANA

Aqueles países que por razões culturais ou de poder não querem ou não podem ser unido a ocidente, concorrem com ele desenvolvendo seu próprio poder ec, político e militar. A mais significativa forma desta cooperação é a conexão Islâmica confuciana.

Chinesa expandiu seu poder militar, isto é, criou armas militares e está-as exportando a Irã, Líbia e Argélia, o que está dando local a um confucionismo islâmico, conexão militar que está promovendo a aquisição de armas para acabar com o poder de ocidente. Está-se produzindo uma nova forma de competição armamentística.

Enquanto ocidente promove a não proliferação de armas nucleares com as inspeções e sentenças contra os países que as fabricam, Oriente, além de não reduzir sua capacidade militar, defende seu direito a produzir todas as armas que considerem necessárias para sua segurança.

ENVOLVIMENTOS PARA OCCIDENTE

O objetivo deste texto é evidenciar que as diferenças entre civilizações são importantes, que a consciência das civilizações está aumentando e que o conflito de civilizações substituirá ao ideológico, sendo as civilizações orientais sujeitos ativos, não simples objetos.


Os conflitos entre grupos de diferentes civilizações serão os mais perigosos, sendo o conflito no futuro imediato entre Occidente e o islâmico - Confucionista. No futuro não terá uma civilização universal, mas se um mundo com diferentes civilizações que devem aprender a coexistir umas com outras.

COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 1ª SÉRIES PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE



COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 1ª SÉRIES 

CADA ATIVIDADE AQUI PROPOSTA CORRESPONDE A UMA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA.

PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE

INSTRUÇÕES A SEREM SEGUIDAS E RESPEITADAS.

FOLHA ALMAÇO (SEM SEPARAR AS PÁGINAS)

COMEÇAR O TRABALHO COM FOLHA DE ROSTO DE ACORDO COM A ABNT

CANETA AZUL OU PRETA

MANUSCRITO

OS MAPAS, GRÁFICOS E QUADROS PODEM SER IMPRESSOS, RECORTADOS DE OUTROS MATERIAIS DE GEOGRAFIA.

DE ACORDO COM O CADERNO DO ALUNO VOLUME 01, COLOCAR O TÍTULO E A PÁGINA DA ATIVIDADE EM CADA UMA.

VOCÊ DEVE FAZER TANTAS ATIVIDADES QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA COMPENSAR CADA AUSÊNCIA.
ATIVIDADES EM GRUPO QUE SE APRESENTAM DURANTE A ATIVIDADE, O ALUNO FARÁ INDIVIDUAL, PARA PODER RESPONDER.

ATIVIDADE 01 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 
EXERCÍCIOS da página 05 até 09.

ATIVIDADE 02 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 10 até 15

ATIVIDADE 03 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 16 até 22



ATIVIDADE 04 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM
EXERCÍCIOS da página 28 até 34


ATIVIDADE 05 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM
MAPA da página 29
PESQUISAR COMO FOI CRIADO OU MONTADO E QUAL OS OBJETIVOS DESTE PROJETO



ATIVIDADE 01 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 38 até 43

ATIVIDADE 02 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 50 até 54

ATIVIDADE 03 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM
EXERCÍCIOS da página 57 até 65

ATIVIDADE 04 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA
EXERCÍCIOS da página 65 até 80

ATIVIDADE 05 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR - A GLOBALIZAÇÃO E AS REDES GEOGRÁFICAS E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.
O espaço geográfico, segundo muitas abordagens, constrói-se e articula-se a partir das redes. Milton Santos fez reconhecidas constatações sobre a importância, complexidade e hierarquização das redes geográficas, formadas, segundo ele, por um conjunto de pontos fixos interligados por meio dos fluxos. Nesse ínterim, formam-se diversos tipos e subtipos, como as redes de transportes, as digitais, as urbanas, entre outros exemplos.
Portanto, em uma definição mais abrangente, podemos entender as redes geográficas como um conjunto de locais da superfície terrestre conectados ou interligados entre si. Essas conexões podem ser materiais, digitais e culturais, além de envolver o fluxo de informações, mercadorias, conhecimentos, valores culturais e morais, entre outros.
Com o processo de Globalização, podemos dizer que as redes – ou, pelo menos, muitas delas – ganharam um maior alcance e abrangência no espaço geográfico mundial. Todavia, o acesso e o poder de difusão dessas redes dependem das diferentes hierarquias nas sociedades, constituídas pelo poder econômico ou político. Assim, quem possui mais recursos ou poder possui uma maior possibilidade de usufruir da estrutura das redes geográficas.
É preciso observar que a estruturação e a evolução das redes perpassam, impreterivelmente, pela evolução das técnicas e tecnologias. No século XIX, as transformações proporcionadas pelas revoluções industriais propiciaram um fundamental avanço das redes de transportes, incluindo os modais rodoviários e ferroviários. Desse modo, cidades distantes passaram a estar interligadas entre si, o que se estendeu para pontos situados, até mesmo, em continentes distintos.
A Revolução Técnico-Científica Informacional também intensificou sobremaneira a expansão das redes, incluindo a própria rede de transportes, por meios dos aviões e jatos mais avançados. A formação das redes digitais e também os avanços nas redes de comunicação tornaram-se grandes marcos para esse período. Assim, em tempo real, comunicados e transações financeiras ocorrem e notícias importantes são divulgadas; até reuniões de negócios não mais necessitam da presença física de todos os seus participantes, o que exemplifica o grau de avanço técnico das redes.
A importância das redes geográficas deu-se também para o avanço do sistema capitalista financeiro, que, para muitos, ganhou o status de capitalismo informacional. A expansão das empresas multinacionais encontra-se bastante facilitada, incluindo a formação das holdings, que são agrupamentos entre empresas interligadas em redes internacionais.
As redes possuem papel ativo na configuração do espaço geográfico, e isso se estabelece de forma mais nítida na constituição das hierarquias no cerne das próprias redes. Um exemplo é a rede urbana, que se define de local ao global nos mais diversos níveis hierárquicos, desde as cidades globais mais avançadas até os centros regionais dos países periféricos. Assim, o que se percebe nas diferentes redes geográficas é a constituição de “nós” formados por tamanhos diferentes, ou seja, alguns com mais fluxos dos que os outros.
As redes geográficas são, afinal, um importante elo entre as diferentes partes do espaço geográfico que integram o sistema mundial em tempos de globalização. Assim, elas permitem e também condicionam o transporte e difusão de inúmeros instrumentos técnicos, além de mercadorias, informações e conhecimentos, estando diretamente associadas à maioria dos elementos que compõem a vida cotidiana das sociedades.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

ATIVIDADE 06 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR – A MUDANÇA DAS DISTÂNCIAS GEOGRÁFICAS E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.

A MUDANÇA DAS DISTANCIAS GEOGRÁFICAS E OS PROCESSOS MIGRATÓRIOS
Desde o surgimento do homem, há milhares de anos, no continente africano, a busca por sobrevivência sempre foi um dos principais objetivos das pessoas que migravam. Por conta disso, as primeiras sociedades eram nômades, pois migravam sempre em busca daquilo que havia se esgotado por onde já tinham passado.
Hoje, na era da globalização, mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, que é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida, etc.
Existem três variáveis para se classificar os tipos de migrações: o espaço de deslocamento, o tempo de permanência do migrante, e como se deu a forma de migração.
Se considerarmos o espaço de deslocamento, tem-se:
Migração internacional – que ocorre de um país para outro.
Migração interna – que ocorre dentro de um mesmo país, subdividindo-se em:
a)      Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para outro.
b)      Migração intra-regional; que ocorre dentro do mesmo Estado.
Levando-se em consideração o tempo de permanência do migrante, tem-se:
Migração definitiva – em que a pessoa passa a residir permanentemente no local para o qual migrou.
Migração temporária – em que o migrante reside apenas por um período pré-determinado no lugar para o qual migrou, como é o caso dos boias-frias.
Migração sazonal – tipo de migração temporária a população sai de uma região para trabalhar em outra durante período de safras de determinados produtos.
Migração pendular – migração diária, trabalhadores sai de suas cidades na periferia e vão trabalhar nos grandes centros urbanos retornando somente a noite.
Se considerar a forma como se deu a migração, tem-se:
Migração espontânea – quando o sujeito planeja, espontaneamente, migrar para outra região, seja por motivo econômico, político ou cultural.
Migração forçada – quando o indivíduo se vê obrigado a migrar de seu lugar de origem, geralmente ocorrendo por catástrofes naturais, como, por exemplo, a seca que atingiu o nordeste brasileiro no final do século XIX.
Quanto ao controlo as migrações podem ser:
A imigração clandestina é o ato ou efeito de imigrar ilegalmente, ou seja, neste caso, sem a autorização dos governantes para onde se deseja imigrar.
O país que mais sofre com este tipo de Imigração é sem dúvida os Estados Unidos da América onde imigrantes arriscam a vida pelo longo e perigoso deserto do Texas e tentam atravessar pela fronteira para morar principalmente na Califórnia, Flórida e Texas além de ter também considerável concentração de imigrantes ilegais nos estados do Alabama.
A imigração legal é ato ou efeito de imigrar legalmente, ou seja, neste caso, com autorização dos governantes para onde se deseja imigrar.
                            

                                            CAUSAS DA MIGRAÇÃO


São várias as causas atribuídas a migração, com maior destaque para: políticas, económicas, religiosas, étnicas, naturais, socioculturais, turísticas e bélicas.
Políticas
O modelo político do país, a falta de liberdade de expressão, ausência de jornais privados e a coibição de alguns regimes políticos são factores que contribuem fortemente para a imigração de países aonde as liberdades fundamentais são mais eficazes e sobretudo respeitadas;
Económicas
O fraco crescimento das economias, acaba por se repercutir em diversos indicadores económicos como: taxas de inflação, taxas de juros e o desemprego, que corroboram para um débil desenvolvimento das economias.
Assistindo –se uma elevada densidade populacional que conduz a má remuneração dos empregos, contribuindo para elevados fluxos migratórios;
Religiosas
O combate e a estigmatização de grupos religiosos, a não aceitação de indivíduos que professam religiões distintas. Em grande parte dos países a intransigência religiosa tem originado muitas mortes, o exemplo prático são os considerados “extremistas religiosos”.
Étnicas
Geralmente são causadas por grupos ou comunidades com origens étnicas diferentes, que quando instalados numa determinada região ou área, acabam por expulsar os demais, que normalmente constituem a minoria.
Naturais
São normalmente, provocadas por secas, inundações, catástrofes, erupções vulcânicas ou outras intempéries de índole diversa. A população é obrigada a imigrar com o intuito de sobreviver.
Socioculturais
Acontece quando os cidadãos acabam imigrar para as grandes metrópoles por motivos de ordem cultural, aonde acabam por ficar pelo facto de favorecer o desenvolvimento da sua atividade: Estudantes, músicos, cientistas e artistas.
Turísticas
Acontecem quando os cidadãos viajam para um país como turistas, com o objetivo de passar as férias, ou conhecer novos locais, e acabam por permanecer e trabalhar.
Bélicas
Estão relacionadas com os conflitos armados e guerras civis que acabam por degradar grande parte das infraestruturas e o tecido produtivo do país, levando-o as ruinas. Ultimamente está tem sido uma das principais causas de grande parte dos principais fluxos migratórios.

                                     OS IMIGRANTES QUE VIERAM PARA O BRASIL

Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.
Os imigrantes que chegaram aqui tiveram dificuldades de se adaptar ao clima quente
E o trabalho nas lavouras de café, os italianos e os alemães migraram de São Paulo para
O sul do Brasil devido ao clima frio, la deram início ao cultivo da uva e a fabricação do
Vinho. Os japoneses foram para a região norte e norte do Paraná cultivaram a pimenta
Do reino.

ATIVIDADE 07 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1

ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR – OS DESERDADOS DA NOVA ORDEM MUNDIAL: AS PERSPECTIVAS DE ORDEM MUNDIAL SOLIDARIA E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.

OS DESERDADOS NA NOVA ORDEM MUNDIAL

A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber: o Japão e a União Europeia, em um primeiro momento, e a China em um segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000.
O sistema mundial, moldado pela força das potências e por seus interesses, permite equilíbrio e funcionamento nas relações interna­cionais, mas gera uma profusão (grande quantidade) de terríveis efeitos colaterais. Muitos Estados nacionais territoriais re­centes, surgidos da descolonização (liberta­dos de uma ordem colonial que os oprimia) se inserem apenas marginalmente nessa nova ordem e, condenados ao isolamento, tendem a se desagregar, a se decompor. Frequentemente são vitimados por terríveis conflitos regionais e internos, cujo índice de mortandade encon­tra-se entre os mais terríveis da humanidade, como nos exemplos recentes de Ruanda e Ser­ra Leoa, no continente africano. Desde a Se­gunda Guerra Mundial, 20 milhões de pessoas morreram nesses conflitos regionais.
            Outros países ainda procuram se erguer e se reorganizar após terem sido vítimas de guerras terríveis, que regionalizavam o confronto entre as superpotências na ordem mundial anterior. Esse é o caso do Vietnã, país vitimado por uma guerra horrível com os EUA. Guerra, aliás, que serviu para diminuir, na época, o desembaraço da ação geopolítica americana em vista da der­rota dos Estados Unidos. Esse é o caso também do Afeganistão, invadido pela URSS nos anos 1980. Outro caso a ser notado é a terrível guerra entre Irã e Iraque, estimulada pelas potências do mundo ocidental (EUA à frente), que ar­maram e tornaram poderoso Saddam Hussein, o mesmo que recentemente ameaçava a paz mundial, segundo a alegação dos EUA. Outros exemplos podem ser lembrados, e muitos ainda estão sangrando a despeito do equilíbrio "civi­lizado" que mantém a ordem mundial. Uma ordem mundial que tem vários deserdados.

O DRAMA DOS REFUGIADOS

 Tendência dos refugiados é se dirigir às regiões imediatamente vizinhas, mas há também a existência minoritária de fluxos de refugiados percorrendo grandes distâncias, até os EUA, por exemplo (normalmente refugiados europeus e do Oriente Médio).

Os refugiados africanos vão para os países vizinhos e apenas uma minoria conse­gue fugir para a Europa. Esses refugiados são: vítimas da decomposição social, territorial e nacional dos países do cen­tro da África e do oeste (Ruanda, por exemplo) e das guerras que surgem em consequência dessa decomposição; vítimas da instabilidade do Oriente Médio, e da atual guerra no Iraque; vítimas da guerra civil na antiga Iugoslávia (Bósnia-Herzegovina, Kosovo, por exemplo), produto da desa­gregação do socialismo e; vítimas ainda da Guerra do Vietnã e da instabilidade que ainda reina na­quela região.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015


CAPA E FOLHA DE ROSTO DA ATIVIDADE DE COMPENSAÇÃO DE AUSENCIA

TODAS AS SÉRIES

CAPA E FOLHA DE ROSTO DA ATIVIDADE DE COMPENSAÇÃO DE AUSENCIA

RESPEITE AS ESPECIFICAÇÕES DA ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) AO CRIAR SUA ATIVIDADE IMPRESSA OU MESMO QUE FAÇA SUA ATIVIDADE MANUSCRITA EM FOLHA ALMAÇO

O VIDEO ABAIXO VAI AJUDA-LOS A COMPOR A CAPA E FOLHA DE ROSTO DA ATIVIDADE






PODE COLAR ESTE LINK ABAIXO NO SEU GOOGLE. INTERNET EXPLORER , BIN, FIRE FOX E ETC PARA PODER VER O VIDEO

quarta-feira, 7 de setembro de 2016


COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 2ª SÉRIES PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE




COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA 2ª SÉRIES 

CADA ATIVIDADE AQUI PROPOSTA CORRESPONDE A UMA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA.

PRIMEIRO E SEGUNDO BIMESTRE SEPARADAMENTE

INSTRUÇÕES A SEREM SEGUIDAS E RESPEITADAS.

FOLHA ALMAÇO (SEM SEPARAR AS PÁGINAS)

COMEÇAR O TRABALHO COM FOLHA DE ROSTO DE ACORDO COM A ABNT

CANETA AZUL OU PRETA

MANUSCRITO

OS MAPAS, GRÁFICOS E QUADROS PODEM SER IMPRESSOS, RECORTADOS DE OUTROS MATERIAIS DE GEOGRAFIA.

DE ACORDO COM O CADERNO DO ALUNO VOLUME 01, COLOCAR O TÍTULO E A PÁGINA DA ATIVIDADE EM CADA UMA.

VOCÊ DEVE FAZER TANTAS ATIVIDADES QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA COMPENSAR CADA AUSÊNCIA.
ATIVIDADES EM GRUPO QUE SE APRESENTAM DURANTE A ATIVIDADE, O ALUNO FARÁ INDIVIDUAL, PARA PODER RESPONDER.


ATIVIDADE 01 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 
EXERCÍCIOS da página 06 até 14.


ATIVIDADE 02 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 
EXERCÍCIOS da página 15 até 21.

ATIVIDADE 03 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA 
EXERCÍCIOS da página 22 até 29.


ATIVIDADE 04 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MAPA E TABELAS
EXERCÍCIOS da página 30 até 35.


ATIVIDADE 05 - PRIMEIRO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO E IMAGEM 
EXERCÍCIOS da página 38 até 47.


ATIVIDADE 01 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
LEITURA E ANÁLISE DE MANCHETE DE JORNAL E TABELA 
EXERCÍCIOS da página 48 até 58.

ATIVIDADE 02 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR - OS CIRCUITOS DA PRODUÇÃO (I): O ESPAÇO INDUSTRIAL E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.


Circuitos de Produção: Espaço Industrial

O espaço industrial no Brasil

Há tempos, as indústrias vêm conquistando o seu espaço no Brasil, tornando-se um dos elementos mais básicos de uma determinada região. Trazendo consigo, sempre uma característica marcante, a MUDANÇA, seja ela qual for, tanto na cultura como na economia ou até mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela causará em seu ambiente.

A seguir, veremos um pouco mais sobre essas indústrias, como e porque, que um lugar que comporta uma ou várias indústrias se modifica, e modifica a vida de sua população; como os meios de transporte e comunicação podem influenciar para a industrialização de uma determinada região.
Porque as indústrias tendem a se concentrar mais em uma determinada região? Como fica o desenvolvimento de uma região pouco industrializada? Essas e outras questões, serão abordadas a seguir, tendo como principal objetivo fazer que se entenda melhor o papel desta gigante chamada INDÚSTRIA !

A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS INDÚSTRIAS NO BRASIL
A atividade industrial, muito concentrada no Sudeste brasileiro, de uns tempos pra cá, vem se distribuindo melhor entre as diversas regiões do país. Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também entre as regiões.

Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída do ABCD Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital quando trata-se de tecnopólos.

A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias  tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.

A CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE
A distribuição espacial da indústria brasileira, com acentuada concentração em São Paulo, foi determinada pelo processo histórico, já que no momento do início da efetiva industrialização, o estado tinha, devido à cafeicultura, os principais fatores para instalação das indústrias a saber: capital, mercado consumidor, mão-de-obra e transportes.

Além disso, a atuação estatal através de diversos planos governamentais, como o Plano de Metas, acentuou esta concentração no Sudeste, destacando novamente São Paulo. A partir desse processo industrial e, respectiva concentração, o Brasil, que não possuía um espaço geográfico nacional integrado, tendo uma estrutura de arquipélago econômico com várias áreas desarticuladas, passa a se integrar. Esta integração reflete nossa divisão inter-regional do trabalho, sendo tipicamente centro-periferia, ou seja, com a região Sudeste polarizando as demais.
A exemplo do que ocorre em outros países industrializados, existe no Brasil uma grande concentração espacial da indústria no Sudeste.A concentração industrial no Sudeste é maior no Estado de São Paulo, por motivos históricos. O processo de industrialização, entretanto, não atingiu toda a região Sudeste, o que produziu espaços geográficos diferenciados e grandes desigualdades dentro da própria região. A cidade de São Paulo, o ABCD(Santo André,São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema)e centros próximos, como Campinas, Jundiaí e São José dos Campos possuem uma superconcentração industrial, elaborando espaços geográficos integrados à região metropolitana de São Paulo.Esta área tornou-se o centro da industrialização, que se expandiu nas seguintes direções: par a Baixada Santista, para a região de Sorocaba, para o Vale do Paraíba – Rio de Janeiro e interior, alcançando Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

AS ATIVIDADES ECONÔMICAS E INDUSTRIAIS NAS 05 REGIÕES DO BRASIL
Sudeste:

Como descrito anteriormente, o Sudeste, é a região que possui a maior concentração industrial do país.

Nesta área, os principais tipos de indústrias são: automobilística, petroquímica,de produtos químicos, alimentares, de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário, metalúrgica, mecânica, etc. É um centro polindustrial, marcado pela variedade e volume de produção.

Várias empresas multinacionais operam nos setores automobilísticos de máquinas e motores, produtos químicos, petroquímicos, etc. As empresas governamentais atuam principalmente nos setores de siderurgia. Petróleo e metalurgia, enquanto empresas nacionais ocupam áreas diversificadas.

O grande interesse de empresas multinacionais é principalmente pela mão-de-obra mais barata, pelo forte mercado consumidor e pela exportação dos produtos industriais a preços mais baixos. Quem observa a saída de navios dos portos de Santos e do Rio de Janeiro tem oportunidade de verificar quantos produtos industriais saem do Brasil para outros países. E aí vem a pergunta:com quem fica o lucro dessas operações? Será que fica para os trabalhadores que as produziram?

A cidade do Rio de Janeiro, caracterizada durante muito tempo como capital administrativa do Brasil até a criação de Brasília, possui também um grande parque industrial. Porém, não tem as mesmas características de alta produção e concentração de São Paulo. Constitui-se também,de empresas de vários tipos, destacando-se as indústrias de refino de petróleo, estaleiros, indústria de material de transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário, alimentos, etc.

Minas Gerais, de passado ligado à mineração, assumiu importância no setor metalúrgico após a 2º Guerra Mundial e passou a produzir principalmente aço, ferro-gusa e cimento para as principais fábricas do Sudeste. Belo Horizonte tornou-se um centro industrial diversificado, com indústrias que vão desde o extrativismo ao setor automobilístico.

Além do triângulo São Paulo,Rio de Janeiro,Belo Horizonte, existem no Sudeste outras áreas industriais, a maioria apresentando ligação direta com algum produto ou  com a ocorrência de matéria-prima. É o caso de Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo, João Monlevade e Ouro Branco, entre outras, ligadas à siderurgia.Outros centros industriais estão ligados à produção local, como Campos e Macaé (açúcar e álcool), Três Corações, Araxá e Itaperuna(leite e derivados), Franca e Nova Serrana(calçados), Araguari e Uberlândia(cereais), etc.

O estado do Espírito Santo é o menos industrializado do Sudeste, tendo centros industriais especializados como: Aracruz , Ibiraçu, Cachoeiro de Itapemirim

Vitória, a capital do Estado, tem atividades econômicas diversificadas, relacionadas à sua situação portuária e às indústrias ligadas à usina siderúrgica de Tubarão.

No Sudeste, outras atividades estão muito ligadas à vida urbana e industrial:comércio, serviço público, profissionais liberais, educação, serviços bancários, de comunicação, de transporte , etc.Quanto maior a cidade, maior variedade de profissionais aparecem ligados às atividades urbanas.

Como entre São Paulo, Rio e Belo Horizonte concentra-se a maior produção industrial do país, a circulação de pessoas e mercadorias é muito intensa na região. Milhares de pessoas estão envolvidas na comercialização, transporte e distribuição dos produtos destinados à industrialização, ao consumo interno ou à exportação. Considerada também o centro cultural do país, a região possui uma vasta rede de prestação de serviços em todos os ramos, com grande capacidade de expansão, graças ao crescimento de suas cidades.

Sul:

A industrialização do Sul, tem muita vinculação com a produção agrária e dentro da divisão regional do trabalho visa o abastecimento do mercado interno e as exportações.

O imigrante foi um elemento muito importante no início da industrialização como mercado consumidor e no processo industrial de produtos agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e artesanal.

A industrialização de São Paulo implicou na incorporação do espaço do Sul como fonte de matéria-prima, Implicou também na incapacidade de concorrência das indústrias do sul, que passaram a exportar seus produtos tradicionais como calçados e produtos alimentares, para o exterior. Com as transformações espaciais ocasionadas pela expansão da soja, o Sul passou a ter investimentos estrangeiros em indústrias de implementos agrícolas.

A indústria passou a se diversificar para produzir bens intermediários para as indústrias de São Paulo.  Nesse sentido o sul passou a complementar a produção do Sudeste. Daí considerarmos o Sul como sub-região do Centro-Sul.

Objetivando a integração brasileira com os países do Mercosul, a indústria do Sul conta com empresas no setor petroquímico, carboquímico, siderúrgico e em indústrias de ponta (informática e química fina).

A reorganização e modernização da indústria do sul necessitam também de uma política nacional que possibilite o aproveitamento das possibilidades de integração da agropecuária e da indústria, à implantação e crescimento da produção de bens de capital( máquinas, equipamentos), de indústrias de ponta em condições de concorrência com as indústrias de São Paulo.

Nordeste:

A industrialização dessa região vem se modificando, modernizando, mas sofre a concorrência com as indústrias do Centro-Sul, principalmente de São Paulo, que utilizam um maquinário tecnologicamente mais sofisticado.

A agroindústria açucareira é uma das mais importantes, visando sobretudo a exportação do açúcar e do álcool.

As indústrias continuam a tendência de intensificar a produção ligada à agricultura (alimentos, têxteis, bebidas) e as novas indústrias metalúrgicas, químicas, mecânicas e outras.

A exploração petrolífera no Recôncavo Baiano trouxe para a região indústrias ligadas à produção refino e utilização de derivados do petróleo.

Essa nova indústria , de alta tecnologia e capital intenso, não absorve a mão-de-obra que passa a subempregar-se na área de serviços ou fica desempregada.

As indústrias estão concentradas nas mãos de poucos empresários e os salários pagos são muito baixos, acarretando o empobrecimento da população operária.

O sistema industrial do Nordeste, concentrado na Zona da Mata, tem pouca integração interna. Encontra-se somente em alguns pontos dispersos e concentra-se sobretudo nas regiões metropolitanas:Recife, Salvador e Fortaleza .

Com vistas à política do Governo Federal para o Programa de Corredores da Exportação, instituído no final da década de 70 para atender ao escoamento da produção destinada ao mercado externo, foram realizadas obras nos terminais açucareiros dos portos de Recife e Maceió.

A rede rodoviária acha-se mais integrada a outras regiões do que dentro do próprio Nordeste. A construção da rodovia , ligando o Nordeste(Zona da Mata) ao Sudeste e ao Sul, possibilitou o abastecimento do Nordeste com produtos industrializados no Sudeste e o deslocamento da população nordestina em direção a este.

Centro-Oeste:

Na década de 60, a industrialização a nível nacional adquire novos padrões. As indústrias de máquinas e insumos agrícolas, instaladas no Sudeste, tiveram mercado consumidor certo no Centro-Oeste, ao incentivarem-se os cultivos dos produtos de exportação em grandes áreas mecanizadas.

A partir da década de 70, o Governo Federal implantou uma nova política econômica visando a exportação .Para atender às necessidades econômicas brasileiras e a sua participação dentro da divisão internacional do trabalho, caberia  ao Centro-Oeste a função de produtor de grãos e carnes para exportação.
Com tudo isso, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região em criação de bovinos do País, sendo esta a atividade econômica mais importante da sub-região. Sua produção de carne visa o mercado interno e externo.

Existem grandes matadouros e frigoríficos que industrializam os produtos de exportação. O abastecimento regional é feito pelos matadouros de porte médio e matadouros municipais, além dos abates clandestinos que não passam pela fiscalização do Serviço de Inspeção Federal.

Sua industrialização se baseia no beneficiamento de matérias-primas e cereais, além do abate de reses o que contribui para o maior valor de  sua produção industrial . As outras atividades industriais são voltadas para a produção de bens de consumo, como :alimentos, móveis etc. A indústria de alimentos, a partir de  1990, passou a se instalar nos pólos produtores de matérias-primas, provocando um avanço na agroindústria do Centro-Oeste. A CEVAL, instalada em Dourados MS, por exemplo, já processa 50% da soja na própria área.

No estado de Goiás por exemplo ,existem indústrias em Goiânia, Anápolis,Itumbiara, Pires do rio,Catalão, Goianésia e Ceres. Goiânia e Anápolis, localizadas na área de maior desenvolvimento econômico da região, são os centros industriais mais significativos, graças ao seu mercado consumidor, que estimula o desenvolvimento industrial.

Enquanto outras áreas apresentam indústrias ligadas aos produtos alimentares, minerais não metálicos e madeira, esta área possui certa diversificação industrial.Contudo, os produtos alimentares representam o maior valor da produção industrial.

Norte:

A atividade industrial no Norte, é pouco expressiva, se comparada com outras regiões brasileiras. Porém, os investimentos aplicados, principalmente nas últimas décadas, na área dos transportes, comunicações e energia possibilitaram à algumas áreas o crescimento no setor industrial , visando à exportação.

Grande parte das indústrias está localizada próxima à fonte de matérias-primas como a extração de minerais e madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.

A agroindústria regional dedica-se basicamente ao beneficiamento de matérias-primas  diversas, destacando-se a produção de laticínios;o processamento de carne, ossos e couro; a preservação do pescado, por congelação, defumação, salga, enlatamento; a extração de suco de frutas; o esmagamento de sementes para fabricação de óleos; a destilação de essências florestais; prensagem de juta, etc.Tais atividades, além de aumentarem o valor final da matéria-prima, geram empregos.

As principais regiões industriais são Belém e Manaus. Na Amazônia não acontece como no Centro-sul do país, a criação de áreas industriais de grandes dimensões.

Mais adiante veremos sobre a criação da Zona Franca de Manaus.

COMO A IMPLANTAÇAO DE UMA INDÚSTRIA PODE ALTERAR NA CULTURA E NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA REGIÃO EM QUE FOI IMPLANTADA
Já é do conhecimento de todos nós, que quando uma indústria é implantada em determinada região, várias mudanças acontecem, dentre elas, mudanças no espaço geográfico, mudanças  culturais,e principalmente, mudanças na economia.

A implantação de uma indústria, modifica a cultura, pois, um trabalho que artesanalmente era executado pelo povo, e tido como tradição, cede seu lugar, muitas vezes à máquinas pesadas, e que exercem sozinhas e  em pouco tempo, o serviço que muitas vezes, era desempenhado por várias pessoas e em um período de tempo muito maior.Assim, milhares de postos de trabalho se extinguiam,fazendo-se aumentar o número de empregos informais surgidos nessa região.

Além de mudanças na cultura e economia , surgem também, mudanças no espaço geográfico:em alguns casos, as industrias são implantadas, sem maior avaliação dos danos que ela poderá causar, acarretando conseqüências gravíssimas posteriormente.

A ZONA FRANCA DE MANAUS
A ZFM foi criada em 1957 originalmente através da Lei 3.173 com o objetivo de estabelecer em Manaus um entreposto destinado ao beneficiamento de produtos para posterior exportação. Em 1967, a ZFM foi subordinada diretamente ao Ministério do Interior, através da  SUFRAMA (pelo Decreto-Lei nº 288). O decreto estabelecia incentivos com vigência até o ano 1997.

Ao longo dos anos 70, os incentivos fiscais atraíram para a ZFM investimentos de empresas nacionais e estrangeiras anteriormente instaladas no sul do Brasil, bem como investimentos de novas ET, principalmente da indústria eletrônica de consumo. Nos anos 80, a Política Nacional de Informática impediu que a produção de computadores e periféricos e de equipamentos de telecomunicações se deslocasse para Manaus e a ZFM manteve apenas o segmento de consumo da indústria eletrônica.
A Constituição de 1988 prorrogou a vigência dos incentivos fiscais da União para a ZFM até o ano 2.013, mas com a abertura da economia, nos anos 90, esses incentivos perderam eficácia. Simultaneamente, os produtos fabricados na ZFM passaram a enfrentar a concorrência com produtos importados no mercado doméstico brasileiro. As empresas estabelecidas em Manaus promoveram um forte ajuste com redução do emprego e aumento do conteúdo importado dos produtos finais.

A RELAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO, E DO COMÉRCIO COM A INDUSTRIALIZAÇÃO DE UMA DETERMINADA REGIÃO
Os meios de transporte, comunicação e comércio, são os fatores cruciais para que se implante uma indústria em uma determinada região.

Para ser  determinado estratégico para a implantação de uma indústria, um local  tem  que ter fácil acesso à rodovias, que escoem a sua produção para as diversas regiões do país e os portos, visando a exportação.

Os meios de comunicação, também são vitais, para que sejam feitos os contatos necessários para se fechar grandes negócios, visando a obtenção de lucros mais altos, para o crescimento da indústria, a atualização dos conhecimentos e a velocidade de comunicação.

O comércio, também é muito importante, pois para que se produza alguma coisa , é necessário que haja mercado para este produto, e o comércio tem o papel de intermediário entre o produtor e o consumidor final.

OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA INDÚSTRIA

As economias capitalistas tiveram, do pós guerra até meados da década de 70, uma das fases de maior expansão e transformações da estrutura produtiva, sob a égide do setor industrial. Essa expansão foi liderada por dois grandes subsetores: o metal-mecânico (indústria de automotores, bens de capital e do consumo duráveis) e a química (especialmente a petroquímica).

A rápida implantação da matriz industrial internacional no Brasil internalizou os vetores produtivos da químico-petroquímica, da metal-mecânica, da indústria de material de transporte, da indústria madeireira, de papel e celulose e de minerais não-metálicos todos com uma forte carga de impacto sobre o meio ambiente.

De maneira geral, e abstraindo as características de cada ecossistema, o impacto do setor industrial sobre o meio ambiente depende de três grandes fatores: da natureza da estrutura da indústria em distintas relações com o meio natural; da intensiva e concentração espacial dos gêneros e ramos industriais; e o padrão tecnológico do processo produtivo- tecnologias de filtragem e processamento dos efluentes além do reaproveitamento econômico dos subprodutos.

A industrialização maciça e tardia incorporou padrões tecnológicos avançados para base nacional, mas ultrapassados no que se refere ao meio ambiente, com escassos elementos tecnológicos de tratamento, reciclagem e reprocessamento.

Enquanto o Brasil começa a realizar ajustes no perfil da indústria nacional, a economia mundial ingressa em um novo ciclo de paradigma tecnológico. Ao contrário da industrialização do pós-guerra, altamente consumidora de recursos naturais – matérias – primas, “commodities” e energéticos, o novo padrão de crescimento tende a uma demanda elevada de informação e conhecimento com diminuição relativa do “consumo” de recursos ambientais e de “produção” de efluentes poluidores.

CONCLUSÃO
Uma indústria em uma certa região, pode ser benéfica tanto quanto prejudicial, pois ao mesmo tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a massificação da cultura de um povo.

Muitas vezes, o prejuízo natural causado por um acidente ambiental, tendo como protagonista uma indústria, pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros,um prejuízo sem recuperação.

Uma indústria, também pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos.

Será que hoje em dia a humanidade conseguiria viver sem comodidade e tecnologia? Sem um celular ou um computador, ou mesmo uma televisão ou um rádio?


E se não existisse o carro? Ou mesmo você não pudesse nem sonhar em ir de ônibus para o trabalho, tivesse que ir de carro de boi? Enfim, o mundo não seria o mesmo, sem seus produtos industrializados!
ATIVIDADE 03 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR - OS CIRCUITOS DA PRODUÇÃO (II): O ESPAÇO AGROPECUÁRIO E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.

PRODUÇÃO DO ESPAÇO, SISTEMAS TÉCNICOS E DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO (RESUMO)

Como a produção do espaço resulta do trabalho social que se funda no sistema técnico imperante em cada fase da história., o conjunto das tarefas executadas pela sociedade reflete a correlação entre espaço produzido e as técnicas disponíveis em determinada época, também chamada de ciclo. O Brasil nasceu na região do nordeste atual, do litoral (com a cana) ao interior ou o amplo sertão nordestino, com a pecuária. Neste, sucederam do séc. XVII ao XXI vários sistemas técnicos caracterizantes da pecuária, cotonicultura, extrativismo, agroindústria e turismo. Cada um com suas especificidades de trabalho. Tomamos, como referência territorial, uma parte de uma das unidades político-adiministrativas, o estado do Ceará no Nordeste Oriental, cujo trabalho sempre esteve ligado, direta ou indiretamente, à ordem internacional, quer da metrópole (Portugal) quer de outros mercados1. 

O espaço, como produto do trabalho social, estabelece a condição de continuidade da sociedade, pois cada nova geração sobrevive utilizando-se dos objetos do passado, superpondo-lhes ou acrescentando-lhes outras criações. O geógrafo Allen Scott (1988) diz que "sob as pressões da acumulação, o mundo social está continuamente sendo transformado e retransformado". Com o tempo, o espaço se complexifica e, com as novas condições de comunicabilidade entre os grupos sociais, o espaço ultrapassa o local, tornando-se universal. 

As técnicas de uma época estão no espaço produzido. O tempo está, assim, no espaço. Neste, o tempo se denuncia pela presença de diferentes modos de produção. Daí Santos (1980, p.163) dizer que "cada vez que o uso social do tempo muda, a organização do espaço muda igualmente. De um estágio da produção a um outro, de um comando do tempo a um outro, de uma organização do espaço a uma outra, o homem está cada dia e permanentemente escrevendo sua História, que é ao mesmo tempo a história do trabalho produtivo e a história do espaço." 

No capitalismo, essas exigências de fazer e refazer formas assumem um caráter cíclico. Harvey (citado por Soja, 1993) sintetizou esse caráter do sistema: "as contradições internas do capitalismo expressam-se através da formação e re-formação irrequietas das paisagens geográficas. É de acordo com essa música que a geografia histórica do capitalismo tem que dançar, ininterruptamente" 

Essa afirmação de David Harvey nos leva ao tema dos ciclos, debatidos e teorizados por pensadores de diferentes posturas ideológicas 2, como a teoria dos ciclos longos ou das ondas de Kondratieff. 
Nesse corpo teórico, a análise ultrapassa os limites da economia, porquanto vê o sistema em sua totalidade, incluindo "componentes tecnológicos e sociais em interação com o subsistema econômico (Perez) ou, como nos diz o economista brasileiro Ignácio Rangel: "os ciclos econômicos não são apenas fatos econômicos. São fatos sociais, no mais alto sentido dessa expressão" (Folha de São Paulo, 04/08/88). Se são fatos sociais, exprimem-se nas feições da "segunda natureza". 

Esses ciclos estão relacionados com as mudanças tecno-econômicas e sócio-institucionais. À medida que elas apresentam uma sintonia há uma tendência de refazer-se da crise e o sistema toma impulso, fase em que se propõe chamar de fase "A". Quando o sistema capitalismo entra em crise, com o desajuste dos dois subsistemas (tecno-econômico e sócio-institucional), entra na depressão ou fase "B". 

Desde o século XVIII que, com o controle e a condensação do conhecimento tecnológico transformado em técnica, o capitalismo reedifica-se e solidifica-se, embora dentro das contradições que lhe são inerentes. Os grandes períodos, grandes ciclos ou ondas longas, de duração entre 50 e 60 anos, são marcados por determinados conjuntos de descobertas, de inovações conjugadas que estabelecem uma nova forma de produção e de consumo, possibilitando uma outra dinâmica à vida global da sociedade, afeiçoando-a a um outro paradigma. Dessa maneira, mudam-se as funções, ressurgem formas novas para melhor atender a reanimação dos fluxos de que resulta a produção de um novo espaço, o espaço da modernidade de então. É porisso que podemos falar do espaço de uma determinada época, de novas funções das formas ressurgentes, de "rugosidades"3, de reestruturação do sistema da renovação do espaço geográfico e de inovação da modalidades e das formas de relações de trabalho. 

Na compreensão do economista europeu Joseph Schumpeter (1883-1950), essa fluidez do sistema em, periodicamente, apresentar rupturas e posterior ajustamento deve-se à sua dinâmica basear-se na vaga contínua de destruição criativa. Essa idéia se fundamenta na ação dos empresários inovadores que, diante da crise, assimilam a nova ordem técnica e adotam métodos capazes de produzir a custo menor. A base do contexto capitalista está na "abertura de novos mercados, externos ou internos, e o progresso de organização desde o artesanato até a indústria que, incessantemente, revoluciona a estrutura econômica, destruindo incessantemente a antiga e incessantemente criando uma nova. Este processo de destruição criativa é o fato essencial do capitalismo" (Schumpeter,1946, p.103-4). 

Para Soja (1993), "a reestruturação, em seu sentido mais amplo, transmite a noção de uma ruptura nas tendências seculares, e de uma mudança em direção a uma ordem e uma configuração significativamente diferentes da vida social, econômica e política. Evoca, pois, uma combinação seqüencial de desmoronamento e reconstrução, de desconstrução e tentativa de reconstituição..." (p. 193). O espaço é a expressão mais significante dessa mudança. Nesse aspecto, a cidade é o lugar de maior demonstração do espaço reconstruído e criador de extensores capazes de vincular diferentes pontos, proporcionando a abertura de novos mercados que oferecem meios para a nova ordem que se constrói. Dela partem as ordens, as informações e as comunicações que definem as modalidades de uso dos territórios, da organização da produção e de forma de existência do homem. 

Embora esse norteamento teórico esteja mais intimamente relacionado ao conjunto global do sistema capitalista, essa reflexão nos leva a compreender porque subespaços também passam por ciclos. Isso ocorre, especialmente, quando notamos a inserção econômica e produtiva desses subespaços. Isto se faz quando esses pedaços de espaço recebem ordens externas, como sempre tem sido o caso do nordeste brasileiro.

ATIVIDADE 04 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR - O BRASIL E A ECONOMIA GLOBAL:  MERCADOS INTERNACIONAIS E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.
DIVISÃO DENTRO DO CONSUMO DE MERCADORIAS:
• “clientes” correspondem aos principais mercados para os quais o Brasil exporta seus produtos;
• “fornecedores” correspondem aos principais mercados dos quais o Brasil importa produtos.

Os Estados Unidos e o Japão têm grande participação no comércio exterior brasileiro com destaque às exportações para o Japão.
A dinâmica do comércio exterior, em geral, e, em particular, do comércio exterior brasileiro segue uma lógica em alguns momentos aspectos positivos e em alguns momentos negativos, ou seja, bom quando temos superávit* em nossa “Balança comercial”* e ruim quando ficamos em déficit*.
“Balança comercial” é o termo utilizado para representar as importações e exportações de um país. Quando o saldo da balança comercial é positivo, significa que as exportações são maiores que as importações e, portanto, há superávit; quando o saldo da balança comercial é negativo, há déficit.

O significado dos seguintes termos usados na dinâmica dos mercados:
• Barreiras comerciais: barreiras impostas à livre circulação de mercadorias entre os países.
• Subsídios: ajuda financeira que os governos concedem aos produtores com o objetivo de ampliar a competitividade de determinados setores da economia nacional. 
• Países emergentes: países que apresentam grande crescimento no cenário econômico e político mundial, tais como o Brasil, a China e a Índia. 
• União Europeia: bloco econômico formado por 27 países da Europa. 
• Salvaguardas: ressalvas em um acordo comercial que permitem que os países protejam o mercado para determinados produtos. 
• PIB global (Produto Interno Bruto global): soma de todas as riquezas produzidas no mundo.
Na Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) foi estabelecido em 6 de junho de 2003, mediante a “Declaração de Brasília”. Suas metas principais são aproximar as posições dos três países em instâncias multilaterais, desenvolver a cooperação comercial, científica e cultural no âmbito Sul-Sul e democratizar a tomada de decisão internacional no âmbito de fóruns e organismos internacionais. Os países do Ibas buscam interesses convergentes, como reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e mudar a política de subsídios agrícolas praticada pelos países desenvolvidos. Em função desses objetivos comuns, defendem uma ordem internacional multipolar, estruturada com maior atenção aos países em desenvolvimento.

 Pontos de discussões sobre o comércio internacional que interessa a dinamização do comércio brasileiro:
• A Área de Livre-Comércio das Américas (Alca) foi um acordo proposto pelos Estados Unidos para 34 nações americanas com o objetivo de criar uma zona de comércio sem barreiras alfandegárias. Em função de divergências ideológicas com os Estados Unidos, Cuba não participaria dessa proposta. O principal interesse da Alca era promover o aumento da entrada dos produtos e serviços norte-americanos no continente, fato que após longas negociações provocou desconfiança entre os movimentos sindicais e sociais latino-americanos, que ao temerem a perda de empregos, se opuseram à Alca. Além das articulações em torno do acordo terem esbarrado nessas dificuldades, ele foi interrompido em função de divergências entre os países. Em novembro de 2005, foi realizada a última Cúpula das Américas, que reuniu os governantes do continente, marcando o fracasso do acordo. 
• O G-20 foi criado em Cancún, no México, em 2003, sob a liderança do Brasil. Consiste em um grupo formado por mais de 20 países, tanto desenvolvidos como também, e principalmente, emergentes e em desenvolvimento, que lutam por uma maior liberalização do comércio global. 
• Junto à OMC, o G-20 busca a redução dos subsídios agrícolas que os países desenvolvidos concedem aos seus produtores rurais, de forma a ampliar a participação dos países emergentes no comércio mundial de alimentos.
É de máxima importância da participação brasileira em questões de caráter internacional e o seu papel de influência na América Latina e também entre outros países do Hemisfério Sul. Nesse sentido, deve-se criar iniciativas de cooperação nas áreas de educação, saúde e tecnologia, entre outras.

 Questões importante sobre os subsídios agrícolas que prejudicam o Brasil:
Estados Unidos e os países da União Europeia podem ser citados como os que utilizam subsídios agrícolas. Entre outros produtos, os EUA subsidiam milho, trigo, soja e suco de laranja. A UE, por sua vez, subsidia principalmente cereais, como trigo, milho, além de carne e leite, erguendo barreiras fitossanitárias para impedir a importação, o que compromete inclusive as exportações de carne brasileira. Na UE, desde a década de 1960, a existência da Política Agrícola Comum (PAC) garante subsídios agropecuários para todos os países-membros. No interior da UE, a França se destaca como um dos países que mais defende a manutenção dos subsídios.
Existem vários exemplos dos resultados alcançados pela ação brasileira contra os subsídios, como a vitória do Brasil na Organização Mundial de Comércio (OMC) contra os subsídios norte-americanos para o aço e o algodão. Apesar de os EUA serem o maior parceiro comercial do Brasil, nos últimos anos o governo brasileiro fortalece seu compromisso com a defesa de um comércio mais igualitário entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

ATIVIDADE 05 - SEGUNDO BIMESTRE – volume 1
ANALISE E EXPLIQUE O TEXTO A SEGUIR - TERRITÓRIO BRASILEIRO: DO “ARQUIPÉLAGO” AO “CONTINENTE” E, COLOQUE IMAGENS DE ACORDO O TEXTO.
A inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960, promoveu um avanço dos espaços realmente integrados à economia nacional, antes restritos às áreas de influência das capitais dos Estados do Nordeste e do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro (antiga Capital Federal).
A importância econômica e populacional das capitais dos Estados brasileiros acompanhou a expansão dos espaços realmente integrados à economia nacional. A magnitude de São Paulo e Rio de Janeiro na década de 1990 , diante de outras capitais explica-se em função da importância econômica que desfrutaram no passado como também à centralidade política exercida pela segunda até a mudança da Capital Federal para Brasilia o sentido da principal corrente migratória parte dos Estados do Nordeste brasileiro (em particular, Ceará) para o Estado do Amazonas e outros da Grande Região Norte, é possível compreender que a busca por drogas do sertão e o surto da borracha consistiram nas principais atividades econômicas que impulsionaram esse fluxo migratório na década de 1960.

 Meio Natural
 As transformações do meio natural ocorrem lentamente, ao contrário das que ocorrem no meio técnico, que se dão rapidamente com o advento das máquinas.O povoamento concentrado no litoral e ao longo dos rios, dada a importância dessas áreas para o transporte e dos recursos naturais nelas existentes para a subsistência das populações (nas áreas mais distantes da costa – o sertão uma população dispersa se ocupava da criação extensiva de gado e culturas de subsistência, sendo que as comunicações eram difíceis). A ausência de integração é outra característica que pode ser associada ao meio natural:  as áreas econômicas mais ativas e densamente povoadas estavam isoladas umas das outras, comunicando-se apenas por via marítima (influência do meio natural). O meio técnico surge quando o ser humano começa a se sobrepor sobre o “império da natureza” por intermédio da construção de sistemas técnicos.
Entre os anos 1890 e 1940 corresponderam a períodos nos quais os sistemas técnicos foram adensados no território brasileiro por meio da incorporação das máquinas (telégrafos, ferrovias, portos etc.) de forma seletiva. Esse meio esteve na origem das desigualdades regionais. No século XIX, por exemplo, com o desenvolvimento da economia cafeeira no Sudeste, verifica-se uma nova inflexão no processo de valorização do território brasileiro (o que também coincide com a transição entre o meio natural e o meio técnico). Suas principais características foram: 
• a construção de sistemas técnicos, com o surgimento de setores comerciais e bancários, associados às novas condições de transportes e comunicações (estrada de ferro, telégrafo e cabo submarino); 
• a relativa integração do território que, no início do século XX, era constatada em torno do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas que, no entanto, não era efetiva nas demais regiões do país, que mantinham com esses centros relações tênues e esporádicas;
• a industrialização, cujo desenvolvimento ocorreu intensamente em São Paulo e arredores, permitindo que a cidade e o Estado adquirissem papel central na vida econômica do país; 
• a ocupação econômica que, na década de 1950, foi favorecida em virtude da ampliação dos esforços para equipar o espaço nacional com vias de circulação e infraestrutura, fortalecendo as relações entre o Sudeste e as demais regiões; 
• a construção de Brasília, a nova capital do país, durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), foi marco representativo do processo de interiorização, expandindo-o em direção ao Centro-Oeste e à Amazônia; 
• e, por último, esse conjunto de processos ajudou a consolidar uma configuração territorial que favoreceu o Estado de São Paulo, cuja capital firmou-se como a metrópole econômica do país (aspecto claramente representado nos mapas relativos aos anos 1940 e 1990); 
O conceito de meio técnico-científico-informacional refere-se ao meio geográfico atual, cujo surgimento ocorreu a partir da década de 1970, no qual a informação passou a ser variável fundamental no período de globalização, de constituição de um mercado global e de uma unicidade técnica planetária. Seu funcionamento tem como base técnica a fusão das tecnologias da informação com as telecomunicações, gerando as novas tecnologias da informação.

No que diz respeito às transformações no território brasileiro decorrentes do meio técnico-científico-informacional, podemos destacar;

• aspectos relacionados à infraestrutura e integração nacional, como: aproveitamento das principais bacias hidrográficas para a produção de eletricidade; modernização dos portos; construção de ferrovias orientadas para produtos especializados; desenvolvimento da rede rodoviária com a construção de autopistas nos principais eixos de circulação e de estradas vicinais (principalmente nas áreas de maior densidade econômica); instalação de rede de telecomunicações de alcance em todos os municípios, viabilizando o contato dos lugares com o restante do mundo; 
• aspectos associados à diversificação econômica e à desconcentração industrial: ou seja, a partir das bases do desenvolvimento criadas anteriormente (sucessivos meios técnicos), a indústria tornou-se diversificada, inclusive iniciando sua desconcentração; a agricultura, por sua vez, se modernizou no Sul e no Sudeste e em outras regiões onde se destacam os Estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Bahia (no caso do Nordeste, a difusão da irrigação permitiu o aproveitamento agrícola intensivo em parte de suas terras); 
• aspectos relacionados à nova fase de urbanização: se, por um lado, nos primeiros 450 anos da história do Brasil, o povoamento e a urbanização foram praticamente litorâneos, atualmente constata-se um país urbanizado, com uma taxa de urbanização superior a 75% e diversos níveis e tipos de cidades. Fatos semelhantes expressam que o país passa por uma nova fase da organização do espaço e da urbanização, fundada em uma vida de relações mais extensas e mais intensas. Desde a década de 1970, constata-se a difusão do fenômeno urbano em todas as regiões (urbanização do território), com a multiplicação do número de cidades locais, a criação de numerosas cidades médias em todos os Estados. Ao mesmo tempo, há o surgimento de novas grandes cidades e o processo de metropolização não é limitado apenas ao Sudeste; 
• aspectos relacionados à região concentrada, que representa a expressão mais intensa do meio técnico-científico-informacional, pois essa é a área onde se verificam de modo contínuo os acréscimos de ciência e tecnologia ao território. Embora sinais de modernização sejam constatados em todo o território, essa região é formada pelos Estados do Sul e do Sudeste e por parcelas do Centro-Oeste. Reúne o essencial da atividade econômica do país, com São Paulo mantendo o papel de metrópole nacional, baseado em sua condição de centro informacional e de serviços, e não mais como centro industrial.