CARPE DIEN

sexta-feira, 22 de maio de 2015

TRABALHO DE GEOGRAFIA 3ª SÉRIES SEGUNDO BIMESTRE ÚLTIMA NOTA - - AS REGIÕES DA ONU E ESTUDO DOS FATORES CONDICIONANTES DO IDH (índice de desenvolvimento humano)

3ª séries

 TRABALHO DE GEOGRAFIA SEGUNDO BIMESTRE ÚLTIMA NOTA VALOR 2,0 NA MÉDIA

INSTRUÇÕES

EM FOLHA ALMAÇO SEM CAPA, MANUSCRITO COM CANETA AZUL OU PRETA - JÁ INICIAR COM A IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO: NOME COMPLETO, Nº, SÉRIE E TURMA, DATA E TÍTULO 
AS REGIÕES DA ONU  E ESTUDO DOS FATORES CONDICIONANTES DO IDH (índice de desenvolvimento humano)


NO MÍNIMO, O TRABALHO DEVE ABORDAR OS SEGUINTES ASPECTOS:

- O QUE É O IDH?

- COM QUAIS FATORES DETERMINANTES SÃO USADOS PARA ENCONTRAR OS VALORES DO IDH?

- QUAL A IMPORTÂNCIA DO IDH?

- COMO OS VALORES DO IDH AJUDAM A GESTÃO PÚBLICA?

- GRÁFICOS PERTINENTES, SÃO IMPORTANTES JÁ QUE SE TRATA DE ÍNDICES, VALORES ETC...

_________________________________________________________________________________________________

FAZER OS EXERCÍCIOS DO CADERNO DO ALUNO DE GEOGRAFIA, LARANJA, DAS PÁGINAS 13 A PAGINA 18, COMO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.






----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------





AS REGIÕES DA ONU



O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é calculado com base nos seguintes indicadores: o PIB per capita, em dólares PPC, ou seja, corrigido pela paridade do poder de compra, de acordo com a moeda de cada país; escolaridade, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino; longevidade, na qual são utilizados os números relativos à expectativa de vida ao nascer. Entre as principais críticas dirigidas ao IDH, podem ser destacadas: o fato de não levar em conta as formas de distribuição de renda e as diferenças culturais entre as nações. Esse último aspecto, por exemplo, abrange particularidades de comportamento quanto ao consumo e distintos valores que cada sociedade atribui para questões relacionadas à educação e formas de apropriação dos resultados da produção. Desse modo, apesar de ser um importante indicador, o IDH não contabiliza todos os aspectos do desenvolvimento e não aufere a “felicidade” das pessoas, nem indica “o melhor lugar do mundo para se viver”, dado que cada indivíduo e sociedade têm representações distintas sobre o que seja o “bem-estar”. A nova categorização de países de IDH muito elevado reforça as diferenças entre os países e demonstra que o que se entende por qualidade de vida é relativo.

Observamos mudanças na classificação do IDH – que agora agrupa os países em quatro categorias de desenvolvimento humano (muito elevado, elevado, médio e baixo). Neste sentido, temos de perceber como qualquer critério de classificação (e regionalização) é mutável e responde a interesses diversos em cada momento histórico. Alguns países melhoraram sua classificação no IDH ao longo do tempo ao observar a porcentagem de países com IDH médio, que caiu de 48% em 2005 para 41% em 2007, elevando principalmente a porcentagem de países com IDH elevado (e muito elevado): de 40% para 46%. Vale destacar que o número de países com IDH baixo aumentou de 12% para 13%, o que significa que, apesar de melhora da qualidade de vida em alguns países, outros sofreram retrocesso, piorando as condições de vida da população. Além disso, com a criação da categoria “muito elevado” em 2007, fica mais fácil perceber que a maioria dos países tem IDH médio e baixo (54%) muito distante do grupo de países cujas condições de vida da população poderiam ser consideradas mais adequadas (21%)



Esses dados auxiliam na reflexão sobre a acentuação das desigualdades entre os grupos de países.

• Países que apresentaram elevação do IDH: Islândia, Noruega, Austrália, Canadá, Irlanda, Malta, Barein, Brasil, Dominica, Armênia, Líbano, Nigéria e Serra Leoa.

• Países que apresentaram diminuição: Togo, Gâmbia, Senegal e Níger.

Quanto a esse grupo de países, é importante que você amplie a discussão com os alunos de modo a levá-los a perceber que:

• as cinco primeiras posições do IDH 2007 continuam a ser ocupadas pelos mesmos países, ainda que em colocações distintas das de 2005;

• todos os países que, em 2007, estão classificados com IDH médio, elevado ou muito elevado tiveram crescimento.

• dos países com IDH baixo, apenas Serra Leoa teve crescimento.



Quanto à mudança de categorias, vale apontar que:

• Malta é o único país de IDH muito elevado da tabela que recebeu essa classificação pela melhoria significativa de seu IDH (de 0,878 em 2005 a 0,902 em 2007);

• os demais países de IDH muito elevado presentes na tabela (Noruega, Austrália, Islândia, Canadá, Irlanda) apenas foram reclassificados, pois seus IDH de 2005 já estavam próximos dos índices registrados em 2007;

• Dominica e Líbano subiram, passando do IDH médio para o elevado;

• Nigéria subiu, passando do IDH baixo para médio;

• Togo e Gâmbia desceram na classificação, passando do IDH médio para o baixo;

• Embora Serra Leoa tenha apresentado melhoria em seu IDH entre 2005 e 2007, isso não significou mudança de categoria.

Podemos estabelecer hipóteses sobre a diferença na qualidade de vida entre os países de IDH elevado e muito elevado, apresentando exemplos como o do Brasil e o da Argentina, economias emergentes com IDH elevado, mas que apresentam realidades muito distintas das de países como a Noruega e a Austrália, que apresentam IDH acima de 0,900 e passaram a ser considerados países de IDH muito elevado.