CARPE DIEN

domingo, 17 de março de 2019

3as SÉRIES CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO 1o BIMESTRE 2019




Conteúdo da matéria do trabalho aqui descrita e Regiões da ONU.
Formas de Regionalização da Terra:
Divisão Física ou Natural da Terra:
Continentes e Oceanos:
Zonas Térmicas:
Divisão Histórico-Geográfica da Terra:
Divisão Sócio-Econômica da Terra:
A Terra é dividida em dois blocos:
Regiões da ONU:

2AS SÉRIES CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE 2019




CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 2AS SÉRIES 1º BIMESTRE

MATÉRIA USADA NO TRABALHO

EXERCÍCIO

TEXTO DE APOIO


A GÊNESE GEOECONÔMICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO




Economia Colonial:

Pau-Brasil
Cana-de-açúcar
Pecuária


Tipo de colonização implantada pela metrópole no Brasil: exploração


Monocultura (um produto)
Latifúndios (grandes áreas de um único dono)
Mão-de-obra escrava (negros africanos)
Mercado externo (espaços extrovertido ou plantation)

Espaços geográficos produzidos e organizados para atender o mercado externo.


A colonização que ocorreu no Brasil foi a de exploração. Os portugueses exploraram o nosso pau-brasil, mandando  para Portugal. A nossa população foi formada peno índios, que já habitavam o território, pelos portugueses, que colonizaram, e pelos negros africanos, escravos que vieram para colonizar.


A mineração foi a atividade que deu início ao processo de atração populacional, sendo seguida pelo cultivo do café (até a década de 30). Por último, a atividade industrial (a partir de 1950), juntamente com outras atividades ligadas a ela, gerou muitos empregos, atraindo grandes contingentes de migrantes das mais variadas regiões, principalmente do Nordeste.

A região Sudeste abriga mais de 40% do total da população do país, sendo a mais populosa e também a mais densamente povoada (cerca de 70 hab./km2) das regiões brasileiras.

 Essa elevada concentração de habitantes deve-se não apenas ao recebimento de migrantes, mas também ao crescimento vegetativo da população da região.


Como ocorre em todas as outras regiões, a população do Sudeste não se apresente igualmente distribuída pelo seu território. 

Enquanto em São Paulo e no Rio de Janeiro encontramos altas densidades demográficas (São Paulo com 130 hab./km2), em algumas áreas, como o noroeste de Minas Gerais e alguns trechos litorâneos, são escassamente povoadas, apresentando baixas densidades demográficas.


O Sudeste, com mais de 85% da população concentrada nas cidades, apresenta altos índices de urbanização. Nela localizam-se as mais importantes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que concentram mais de 30% da população da região.


Desempenhando várias funções (centro industrial, comercial, financeiro etc.), São Paulo e Rio de Janeiro são as duas grandes metrópoles nacionais, exercendo grande influência sobre todo o país. Belo Horizonte é uma metrópole regional.


A economia e o território brasileiro nos séculos XVII e XVIII. 

Nota-se, no intervalo de tempo em questão, um aumento do número de cidades e vilas; de modo geral, acompanhando o traçado dos eixos de transporte e o avanço da pecuária, além da atividade mineradora na área correspondente ao atual Estado de Minas Gerais.


Observa-se que a distribuição das atividades econômicas pelo território brasileiro é descontínua. 

Os “espaços vazios” entre as regiões econômicas sugerem a ideia de um “arquipélago” como padrão de ocupação do Brasil.


No território brasileiro, as marcas das atividades econômicas do passado. As elevadas densidades demográficas nas áreas litorâneas, por exemplo, resultam do padrão de expansão territorial.


Como em outros territórios da América, África e Ásia, no período colonial brasileiro ocorreu a implantação da colonização de exploração. 

A organização da produção, da economia ou do sistema produtivo foi realizada com base no abastecimento do mercado externo. A introdução da grande propriedade agrícola – o latifúndio ou plantation – e da monocultura ocorreu com o objetivo de abastecer o mercado europeu de produtos tropicais e de matérias-primas.


Termos para identifica características do inicio da ocupação do território brasileiro:
• “espaços extrovertidos” ou (PLANTATION,produtos somente para exportar) refere-se aos espaços geográficos produzidos e organizados para atender o mercado externo.

 No período colonial brasileiro, os exemplos mais importantes são o espaço da agroindústria da cana-de-açúcar (séculos XVI e XVII), o espaço da mineração (século XVIII), o espaço do café (séculos XIX e XX) entre outros.


• “arquipélago econômico” busca indicar a falta de integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações mais estreitas com os mercados externos do que entre si. Aplica-se à economia e à configuração geoeconômica do território brasileiro no início do século XX, marcadas pela fragmentação em “ilhas” regionais, resultantes em grande parte da economia colonial.


O povoamento do litoral, as redes de cidades, a concentração fundiária e a monopolização do acesso à terra, o poder político das elites locais etc. 

Assim como ocorreu no Nordeste com a lavoura canavieira, a monocultura do café organizou-se em grandes propriedades, a princípio tendo por base o trabalho escravo, e posteriormente empregando trabalhadores livres (assalariados), principalmente imigrantes. 


Ao avançar mais para o interior da região, o cultivo do café propiciou o aparecimento de médias propriedades. 


Dos quase 5 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu até o início deste século, a maior parte deles fixou-se sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente sua vida econômica e social. 


A preferência por essa região, entre outros fatores, deveu-se à necessidade de mão-de-obra para a lavoura e à necessidade de efetivar-se a colonização do Sul.


Características dos “Ciclos Econômicos”
• Cana-de-açúcar – Séculos XVI e XVII – PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Litoral do Nordeste, nos atuais Estados de Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Bahia, além de pequenas áreas no litoral do Estado do Rio de Janeiro e de São Paulo.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Mercado europeu, comercializado via Portugal devido ao pacto colonial.

• Mineração– Século XVIII – PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Portugal, mas, como consequência de acordos comerciais, o ouro brasileiro teve, em grande parte, como destino final, a Inglaterra.

• Café – Segunda metade do século XIX ao início do século XX – PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Rio de Janeiro, São Paulo, sul de Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente se expandiu para o Norte do Paraná e Mato Grosso.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Europa e Estados Unidos.

A fragmentação do território em “ilhas” regionais, espaços relativamente autônomos de produção e consumo que guardam relações mais estreitas com os mercados externos do que entre si, está relacionada à noção de “arquipélago econômico”.


- BULA INTER COETERA
- TRATADO DE TORDESILHAS
- TRATADO DE MADRID
- BANDEIRANTES
- GENESE DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

A gênese do território brasileiro encontra–se na colonização portuguesa da América. Entretanto, o território brasileiro não é apenas uma continuidade da América Portuguesa: a delimitação das fronteiras atuais, concluída apenas no início do século XX, envolveu conflitos armados, negociações econômicas e acordos diplomáticos.

sábado, 16 de março de 2019

1AS SÉRIES CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO 1o BIMESTRE 2019


OS ELEMENTOS DO MAPA

TÍTULO -  Identifica o assunto que trata o mapa e também a área que representa. Poderá ainda mencionar a data da informação representada.


ORIENTAÇÃO - Aponta no mapa a direção correspondente terreno, mostrando o rumo da rosa-dos-ventos.


LEGENDA - Torna possível a leitura do mapa, com o recurso a cores ou símbolos. Ela pode ser explícita ou implícita (quando não necessita de explicação)
Como representariam numa planta: • Museu • Jardim • Estádio de Futebol • Centro Comercial • Área Habitacional • Hospital • Estrada • Ferrovia.


FONTE - Indica-nos o local de onde foram retirados os dados cartografados ou a entidade responsável por esses dados.


ESCALA  Um dos elementos fundamentais de um mapa é a escala. Esta indica-nos o número de vezes que a realidade foi reduzida.
ESCALA é Razão entre as distâncias representadas no mapa e as distâncias reais. Escala Numérica e Escala Gráfica
Os mapas podem apresentar diferentes escalas. A informação e a área representada variam consoante a escala do mapa- A maior área representada- A informação mais pormenorizada - A menor redução da realidade. - A maior redução da realidade.
Quanto à Escala, os mapas podem ser:
MAPA DE PEQUENA ESCALA: são aqueles que apresentam pouco pormenor, ou seja, aqueles em que a realidade foi muito reduzida. Representam grandes áreas, como o mundo. 

MAPA DE GRANDE ESCALA: Por outro lado, são aqueles que apresentam grande pormenor, ou seja, aqueles em que a realidade foi pouco reduzida. Representam pequenas áreas, como parques, cidades ou bairros.

1:100.000 GRANDE ESCALA SEM DETALHES – O LUGAR REAL FOI REDUZIDO 100.000 VEZES

1 cm no mapa é igual a 100.000 cm no real

1:50.000  MEDIA ESCALA POUCOS DETALHES - O LUGAR REAL FOI REDUZIDO 50.000 VEZES

1 cm no mapa é igual a 50.000 cm no real

1:25.000 PEQUENA ESCALA COM DETALHES - O LUGAR REAL FOI REDUZIDO 25.000 VEZES

1 cm no mapa é igual a 25.000 cm no real


VISUALIZAÇÃO EM IMAGEM SOBRE DIFERENTES TAMANHOS REPRESENTADOS PELAS RESPECTIVAS ESCALAS





EXEMPLO DE EXERCÍCIOS SOBRE ESCALA GEOGRÁFICA



  1.  Assinale, a seguir, a alternativa que melhor apresenta o conceito de escala cartográfica:
 a) é a relação não proporcional entre o mapa e as suas variações gráficas.


 b) é a medida da área dos mapas e cartogramas em geral.


 c) indica a proporção entre uma área da superfície e a sua representação em um mapa.


 d) aponta a relação de equivalência entre as áreas de um mapa e suas projeções cartográficas.


 e) representa o conjunto de orientações cardeais de um mapa, cartograma ou planta.



 2.  Em um mapa de uma pequena cidade, destaca-se a presença de uma rodovia, cuja extensão é de 15 quilômetros. No mapa em questão, sua medida está em 10 centímetros, o que nos permite concluir que a sua escala cartográfica é de:

a) 1:15.000

b) 1:150.000

c) 1:1.500

d) 1:15

e) 1:100.000
 


3. Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São Paulo, a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 km. Um estudante, ao analisar um mapa, verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.


Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de

a) 1 : 250

b) 1 : 2.500

c) 1 : 25.000

d) 1 : 250.000

e) 1 : 25.000.000



PROJEÇÕES CARTOGRAFICAS


I. Projeção de Mercator 


Nessa projeção, os paralelos e os meridianos são linhas retas que se cortam em ângulos retos, porém as áreas polares mostram tamanho exagerado. É uma projeção conforme, porque tem a vantagem de conservar a forma dos continentes, mas traz a desvantagem de deformar as áreas relativas dos continentes, isto é, a deformação aumenta próximo aos pólos. Observando a figura acima, a América do Sul aparenta ser menor que a Groenlândia, mas, na realidade, ela tem quase 18 milhões de km2 contra 2 milhões de km2 da Groenlândia. Portanto, é uma projeção cilíndrica conforme, sendo usada na navegação. Questiona-se o eurocentrismo desta projeção.



II. Projeção de Peters 


É uma projeção cilíndrica equivalente, que conserva a proporcionalidade das áreas relativas entre os continentes, mas as formas são distorcidas, destacando-se o alongamento dos continentes.


Exercícios Resolvidos



01. (Vunesp)   Sobre  um  mapa  na  escala  de 1:500 000, tenciona-se demarcar uma reserva flores- tal de forma quadrada, apresentando 7 cm de lado. A área da reserva medirá no terreno:

a) 122, 5 km2


b) 1.225 km2


c) 12.250 km2


d) 12,25 km2


e) 12.255 km2


Resposta: B. Nesse exercício, 1 cm equivale a 5 km

1 cm _______ 5 km  x = 35 km

7 cm ________ x


A área quadrada será lado × lado,ou 35 × 35 = 1.225 km2.


02.




Nessa projeção, os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela, as regiões polares aparecem muito exageradas.


 Trata-se da projeção:

a) ortográfica.


b) cônica.


c) azimutal.


d) de Peters.


e) cilíndrica de Mercator.


Resposta: E. Compare a área da América do Sul (18 milhões de km2) com a da Groenlândia  (2 milhões de km2).



03. (Fatec-SP)



Assinale a alternativa correta:

a) o erro está no fato de ele ser apresentado de modo invertido, pois a Antártida está colocada ao norte e a Europa e a Ásia, ao sul da Terra, fato que invalida a Projeção de Peters.

b) nenhum dado está correto, pois, com a Projeção de Peters, a Europa aparece proporcionalmente menor do que realmente é em relação aos demais continentes.

c) a forma do traçado dos continentes está mantida, mas o erro está no fato de o mapa ser apresentado de modo invertido, resultado da Projeção de Peters.

d) a proporção entre as áreas dos continentes corresponde à realidade, apesar de comprometer as suas formas, resultado da Projeção de Peters.

e) todos os dados são fiéis à realidade: a proporção entre as áreas, as formas dos continentes e as distâncias entre todos os pontos da superfície terrestre.

Resposta: D. É uma projeção cilíndrica equivalente, conservando a proporcionalidade das áreas.






   

Rosa-dos-Ventos









A rosa-dos-ventos é um meio de orientação importante devido à extensão do planeta e serve como vocabulário da geografia, aparecendo no nosso dia-a-dia e principalmente nos vestibulares.





É formada pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

• Cardeais

– norte ou setentrional ou boreal

– sul ou meridional ou austral

– leste ou oriental ou nascente

– oeste ou ocidental ou poente

• Colaterais: ficam entre os pontos cardeais.

– nordeste (NE) – entre o norte e o leste;

– sudeste (SE) – entre o sul e o leste;

– sudoeste (SO) – entre o sul e o oeste;

– noroeste (NO) – entre o norte e o oeste.

• Subcolaterais: ficam entre os pontos cardeais e os colaterais.

NNE = nor-nordeste

ENE = es-nordeste

ESE = es-sudeste

SSE = su-sudeste

SSO = su-sudoeste

OSO = oes-sudoeste

ONO = oes-noroeste

NNO = nor-noroeste




Coordenadas Geográficas




Conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre a superfície terrestre, objetivando localizar qualquer lugar ou ponto.


•  Latitude: é a distância em graus de um ponto qualquer da superfície terrestre à linha do Equador, variando de 0° a 90° tanto para o norte como para o sul.


• Longitude: é a distância em graus de um dado ponto da superfície terrestre ao meridiano de origem (Greenwich), variando de 0° a 180° para leste e para oeste.


 







Para compreender melhor as coordenadas, é fundamental lembrar-se das principais linhas imaginárias.



 Paralelos: círculos menores e paralelos ao Equador (divide a Terra em dois hemisférios).







Meridianos: são círculos máximos que passam pelos pólos, destacando o principal: Greenwich (divide a Terra em dois hemisférios).



EXERCÍCIOS DE COORDENADAS



1. Considerando o mapa da América do Sul acima, é correto afirmar que:

a) tendo como referência a cidade de Belo Horizonte, São Luís situa-se ao norte; o Rio de Janeiro, ao sul; Vitória, a leste; Campo Grande, a oeste; Assunção, a sudoeste; Salvador, a nordeste; Brasília, a noroeste; São Paulo, a sudeste.

b) tendo como referência a cidade de Assunção, São Paulo situa-se a sudeste; Buenos Aires, a noroeste; Rio de Janeiro, a leste; Montevidéu, ao sul; Lima, a oeste; Cuiabá, ao norte; Recife, a sudoeste; Brasília, a nordeste.

c) tendo como referência a cidade de São Paulo, o Rio de Janeiro situa-se a nordeste; Cuiabá, a oeste; Porto Alegre, ao sul; Belo Horizonte, a sudeste; Caracas, a leste.

d) tendo como referência a cidade de Quito, Caracas situa-se a nordeste; Lima, ao sul; Manaus, a leste; Cuiabá, a sudeste; Santiago, a leste; Porto Alegre, a oeste; Bogotá, a noroeste; Belém, ao norte; La Paz, a sudoeste.

e) tendo como referência a cidade de Cuiabá, Brasília situa-se a leste; Montevidéu, ao sul; Fortaleza, a nordeste; São Paulo, a sudeste; La Paz, a oeste; Bogotá, a noroeste; Santiago, a sudoeste; Paramaribo, ao norte.

Resposta: E.


Centrar a rosa-dos-ventos em Cuiabá.



02. (UnB-DF) Com relação às coordenadas geográficas, à orientação e aos fusos dos pontos assinalados na figura abaixo, é correto afirmar que:

I. os pontos B e C possuem diferentes latitudes e mesma longitude.(V)

II. o ponto D está situado nos hemisférios Norte e Ocidental.(F)

III. o ponto A está localizado a 0° de latitude e 90° de longitude S.(F)



Resposta: 

I – V, 

II – F, 

III – F

A: 90° de latitude S, 0° de longitude

B: 60° de latitude N, 135° de longitude O, 

C: 60° de latitude S, 135° de longitude O


O ponto D está situado nos hemisférios Norte e Oriental.