CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 2AS SÉRIES 1º BIMESTRE
MATÉRIA USADA NO TRABALHO
EXERCÍCIO
TEXTO DE APOIO
A GÊNESE GEOECONÔMICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Economia Colonial:
Pau-Brasil
Cana-de-açúcar
Pecuária
Tipo de colonização implantada pela metrópole no
Brasil: exploração
Monocultura (um produto)
Latifúndios (grandes áreas de um único dono)
Mão-de-obra escrava (negros africanos)
Mercado externo (espaços extrovertido ou
plantation)
Espaços geográficos produzidos e organizados para
atender o mercado externo.
A colonização que ocorreu no Brasil foi a de exploração. Os portugueses exploraram o
nosso pau-brasil, mandando para
Portugal. A nossa população foi formada peno índios, que já habitavam o
território, pelos portugueses, que colonizaram, e pelos negros africanos,
escravos que vieram para colonizar.
A mineração foi a atividade que deu início ao
processo de atração populacional, sendo seguida pelo cultivo do café (até a
década de 30). Por último, a atividade industrial (a partir de 1950),
juntamente com outras atividades ligadas a ela, gerou muitos empregos, atraindo
grandes contingentes de migrantes das mais variadas regiões, principalmente do
Nordeste.
A região Sudeste abriga mais de 40% do total da
população do país, sendo a mais populosa e também a mais densamente povoada
(cerca de 70 hab./km2) das regiões brasileiras.
Essa elevada concentração de
habitantes deve-se não apenas ao recebimento de migrantes, mas também ao
crescimento vegetativo da população da região.
Como ocorre em todas as outras regiões, a
população do Sudeste não se apresente igualmente distribuída pelo seu
território.
Enquanto em São Paulo e no Rio de Janeiro encontramos altas
densidades demográficas (São Paulo com 130 hab./km2), em algumas áreas, como o
noroeste de Minas Gerais e alguns trechos litorâneos, são escassamente
povoadas, apresentando baixas densidades demográficas.
O Sudeste, com mais de 85% da população
concentrada nas cidades, apresenta altos índices de urbanização. Nela localizam-se
as mais importantes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte, que concentram mais de 30% da população da região.
Desempenhando várias funções (centro industrial,
comercial, financeiro etc.), São Paulo e Rio de Janeiro são as duas grandes
metrópoles nacionais, exercendo grande influência sobre todo o país. Belo
Horizonte é uma metrópole regional.
A economia e o território brasileiro nos séculos
XVII e XVIII.
Nota-se, no intervalo de tempo em questão, um aumento do número
de cidades e vilas; de modo geral, acompanhando o traçado dos eixos de
transporte e o avanço da pecuária, além da atividade mineradora na área
correspondente ao atual Estado de Minas Gerais.
Observa-se que a distribuição das atividades
econômicas pelo território brasileiro é descontínua.
Os “espaços vazios” entre
as regiões econômicas sugerem a ideia de um “arquipélago” como padrão de
ocupação do Brasil.
No território brasileiro, as marcas das atividades
econômicas do passado. As elevadas densidades demográficas nas áreas
litorâneas, por exemplo, resultam do padrão de expansão territorial.
Como em outros territórios da América, África e
Ásia, no período colonial brasileiro ocorreu a implantação da colonização de
exploração.
A organização da produção, da economia ou do sistema produtivo foi
realizada com base no abastecimento do mercado externo. A introdução da grande
propriedade agrícola – o latifúndio ou plantation – e da monocultura ocorreu
com o objetivo de abastecer o mercado europeu de produtos tropicais e de
matérias-primas.
Termos para identifica características do inicio
da ocupação do território brasileiro:
• “espaços extrovertidos” ou (PLANTATION,produtos
somente para exportar) refere-se aos espaços geográficos produzidos e
organizados para atender o mercado externo.
No período colonial brasileiro, os
exemplos mais importantes são o espaço da agroindústria da cana-de-açúcar
(séculos XVI e XVII), o espaço da mineração (século XVIII), o espaço do café
(séculos XIX e XX) entre outros.
• “arquipélago econômico” busca indicar a falta de
integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços
relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações mais estreitas
com os mercados externos do que entre si. Aplica-se à economia e à configuração
geoeconômica do território brasileiro no início do século XX, marcadas pela
fragmentação em “ilhas” regionais, resultantes em grande parte da economia
colonial.
O povoamento do litoral, as redes de cidades, a
concentração fundiária e a monopolização do acesso à terra, o poder político
das elites locais etc.
Assim como ocorreu no Nordeste com a lavoura canavieira,
a monocultura do café organizou-se em grandes propriedades, a princípio tendo
por base o trabalho escravo, e posteriormente empregando trabalhadores livres
(assalariados), principalmente imigrantes.
Ao avançar mais para o interior da
região, o cultivo do café propiciou o aparecimento de médias propriedades.
Dos
quase 5 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu até o início deste século, a
maior parte deles fixou-se sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente
sua vida econômica e social.
A preferência por essa região, entre outros
fatores, deveu-se à necessidade de mão-de-obra para a lavoura e à necessidade
de efetivar-se a colonização do Sul.
Características dos “Ciclos Econômicos”
• Cana-de-açúcar – Séculos XVI e XVII – PRINCIPAIS
ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Litoral do Nordeste, nos atuais Estados de Pernambuco, Paraíba,
Sergipe e Bahia, além de pequenas áreas no litoral do Estado do Rio de Janeiro
e de São Paulo.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Mercado europeu,
comercializado via Portugal devido ao pacto colonial.
• Mineração– Século XVIII – PRINCIPAIS ÁREAS DE
OCORRÊNCIA: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Portugal, mas, como
consequência de acordos comerciais, o ouro brasileiro teve, em grande parte,
como destino final, a Inglaterra.
• Café – Segunda metade do século XIX ao início do
século XX – PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Rio de Janeiro, São Paulo, sul de
Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente se expandiu para o Norte do
Paraná e Mato Grosso.
DESTINO DA PRODUÇÃO: Europa e Estados Unidos.
A fragmentação do território em “ilhas” regionais,
espaços relativamente autônomos de produção e consumo que guardam relações mais
estreitas com os mercados externos do que entre si, está relacionada à noção de
“arquipélago econômico”.
- BULA INTER COETERA
- TRATADO DE TORDESILHAS
- TRATADO DE MADRID
- BANDEIRANTES
- GENESE DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
A gênese do território brasileiro encontra–se na colonização
portuguesa da América. Entretanto, o território brasileiro não é apenas uma
continuidade da América Portuguesa: a delimitação das fronteiras atuais, concluída
apenas no início do século XX, envolveu conflitos armados, negociações
econômicas e acordos diplomáticos.