TRABALHO DE GEOGRAFIA SEGUNDO BIMESTRE ÚLTIMA NOTA VALOR 2,0 NA MÉDIA
INSTRUÇÕES
EM FOLHA ALMAÇO SEM CAPA, MANUSCRITO COM CANETA AZUL OU PRETA - JÁ INICIAR COM A IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO: NOME COMPLETO, Nº, SÉRIE E TURMA, DATA E TÍTULO
- AS REGIÕES DA ONU E ESTUDO DOS FATORES CONDICIONANTES DO IDH (índice de desenvolvimento humano)
AS REGIÕES DA ONU
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é calculado com base nos seguintes indicadores: o PIB per capita, em dólares PPC, ou seja, corrigido pela paridade do poder de compra, de acordo com a moeda de cada país; escolaridade, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino; longevidade, na qual são utilizados os números relativos à expectativa de vida ao nascer. Entre as principais críticas dirigidas ao IDH, podem ser destacadas: o fato de não levar em conta as formas de distribuição de renda e as diferenças culturais entre as nações. Esse último aspecto, por exemplo, abrange particularidades de comportamento quanto ao consumo e distintos valores que cada sociedade atribui para questões relacionadas à educação e formas de apropriação dos resultados da produção. Desse modo, apesar de ser um importante indicador, o IDH não contabiliza todos os aspectos do desenvolvimento e não aufere a “felicidade” das pessoas, nem indica “o melhor lugar do mundo para se viver”, dado que cada indivíduo e sociedade têm representações distintas sobre o que seja o “bem-estar”. A nova categorização de países de IDH muito elevado reforça as diferenças entre os países e demonstra que o que se entende por qualidade de vida é relativo.
Observamos mudanças na classificação do IDH – que agora agrupa os países em quatro categorias de desenvolvimento humano (muito elevado, elevado, médio e baixo). Neste sentido, temos de perceber como qualquer critério de classificação (e regionalização) é mutável e responde a interesses diversos em cada momento histórico. Alguns países melhoraram sua classificação no IDH ao longo do tempo ao observar a porcentagem de países com IDH médio, que caiu de 48% em 2005 para 41% em 2007, elevando principalmente a porcentagem de países com IDH elevado (e muito elevado): de 40% para 46%. Vale destacar que o número de países com IDH baixo aumentou de 12% para 13%, o que significa que, apesar de melhora da qualidade de vida em alguns países, outros sofreram retrocesso, piorando as condições de vida da população. Além disso, com a criação da categoria “muito elevado” em 2007, fica mais fácil perceber que a maioria dos países tem IDH médio e baixo (54%) muito distante do grupo de países cujas condições de vida da população poderiam ser consideradas mais adequadas (21%)
Esses dados auxiliam na reflexão sobre a acentuação das desigualdades entre os grupos de países.
• Países que apresentaram elevação do IDH: Islândia, Noruega, Austrália, Canadá, Irlanda, Malta, Barein, Brasil, Dominica, Armênia, Líbano, Nigéria e Serra Leoa.
• Países que apresentaram diminuição: Togo, Gâmbia, Senegal e Níger.
Quanto a esse grupo de países, é importante que você amplie a discussão com os alunos de modo a levá-los a perceber que:
• as cinco primeiras posições do IDH 2007 continuam a ser ocupadas pelos mesmos países, ainda que em colocações distintas das de 2005;
• todos os países que, em 2007, estão classificados com IDH médio, elevado ou muito elevado tiveram crescimento.
• dos países com IDH baixo, apenas Serra Leoa teve crescimento.
Quanto à mudança de categorias, vale apontar que:
• Malta é o único país de IDH muito elevado da tabela que recebeu essa classificação pela melhoria significativa de seu IDH (de 0,878 em 2005 a 0,902 em 2007);
• os demais países de IDH muito elevado presentes na tabela (Noruega, Austrália, Islândia, Canadá, Irlanda) apenas foram reclassificados, pois seus IDH de 2005 já estavam próximos dos índices registrados em 2007;
• Dominica e Líbano subiram, passando do IDH médio para o elevado;
• Nigéria subiu, passando do IDH baixo para médio;
• Togo e Gâmbia desceram na classificação, passando do IDH médio para o baixo;
• Embora Serra Leoa tenha apresentado melhoria em seu IDH entre 2005 e 2007, isso não significou mudança de categoria.
Podemos estabelecer hipóteses sobre a diferença na qualidade de vida entre os países de IDH elevado e muito elevado, apresentando exemplos como o do Brasil e o da Argentina, economias emergentes com IDH elevado, mas que apresentam realidades muito distintas das de países como a Noruega e a Austrália, que apresentam IDH acima de 0,900 e passaram a ser considerados países de IDH muito elevado.
- AS REGIÕES DA ONU E ESTUDO DOS FATORES CONDICIONANTES DO IDH (índice de desenvolvimento humano)
NO MÍNIMO, O TRABALHO DEVE ABORDAR OS SEGUINTES ASPECTOS:
- O QUE É O IDH?
- COM QUAIS FATORES DETERMINANTES SÃO USADOS PARA ENCONTRAR OS VALORES DO IDH?
- QUAL A IMPORTÂNCIA DO IDH?
- COMO OS VALORES DO IDH AJUDAM A GESTÃO PÚBLICA?
- GRÁFICOS PERTINENTES, SÃO IMPORTANTES JÁ QUE SE TRATA DE ÍNDICES, VALORES ETC...
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FAZER OS EXERCÍCIOS DO CADERNO DO ALUNO DE GEOGRAFIA, LARANJA, DAS PÁGINAS 13 A PAGINA 18, COMO APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.
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AS REGIÕES DA ONU
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é calculado com base nos seguintes indicadores: o PIB per capita, em dólares PPC, ou seja, corrigido pela paridade do poder de compra, de acordo com a moeda de cada país; escolaridade, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino; longevidade, na qual são utilizados os números relativos à expectativa de vida ao nascer. Entre as principais críticas dirigidas ao IDH, podem ser destacadas: o fato de não levar em conta as formas de distribuição de renda e as diferenças culturais entre as nações. Esse último aspecto, por exemplo, abrange particularidades de comportamento quanto ao consumo e distintos valores que cada sociedade atribui para questões relacionadas à educação e formas de apropriação dos resultados da produção. Desse modo, apesar de ser um importante indicador, o IDH não contabiliza todos os aspectos do desenvolvimento e não aufere a “felicidade” das pessoas, nem indica “o melhor lugar do mundo para se viver”, dado que cada indivíduo e sociedade têm representações distintas sobre o que seja o “bem-estar”. A nova categorização de países de IDH muito elevado reforça as diferenças entre os países e demonstra que o que se entende por qualidade de vida é relativo.
Observamos mudanças na classificação do IDH – que agora agrupa os países em quatro categorias de desenvolvimento humano (muito elevado, elevado, médio e baixo). Neste sentido, temos de perceber como qualquer critério de classificação (e regionalização) é mutável e responde a interesses diversos em cada momento histórico. Alguns países melhoraram sua classificação no IDH ao longo do tempo ao observar a porcentagem de países com IDH médio, que caiu de 48% em 2005 para 41% em 2007, elevando principalmente a porcentagem de países com IDH elevado (e muito elevado): de 40% para 46%. Vale destacar que o número de países com IDH baixo aumentou de 12% para 13%, o que significa que, apesar de melhora da qualidade de vida em alguns países, outros sofreram retrocesso, piorando as condições de vida da população. Além disso, com a criação da categoria “muito elevado” em 2007, fica mais fácil perceber que a maioria dos países tem IDH médio e baixo (54%) muito distante do grupo de países cujas condições de vida da população poderiam ser consideradas mais adequadas (21%)
Esses dados auxiliam na reflexão sobre a acentuação das desigualdades entre os grupos de países.
• Países que apresentaram elevação do IDH: Islândia, Noruega, Austrália, Canadá, Irlanda, Malta, Barein, Brasil, Dominica, Armênia, Líbano, Nigéria e Serra Leoa.
• Países que apresentaram diminuição: Togo, Gâmbia, Senegal e Níger.
Quanto a esse grupo de países, é importante que você amplie a discussão com os alunos de modo a levá-los a perceber que:
• as cinco primeiras posições do IDH 2007 continuam a ser ocupadas pelos mesmos países, ainda que em colocações distintas das de 2005;
• todos os países que, em 2007, estão classificados com IDH médio, elevado ou muito elevado tiveram crescimento.
• dos países com IDH baixo, apenas Serra Leoa teve crescimento.
Quanto à mudança de categorias, vale apontar que:
• Malta é o único país de IDH muito elevado da tabela que recebeu essa classificação pela melhoria significativa de seu IDH (de 0,878 em 2005 a 0,902 em 2007);
• os demais países de IDH muito elevado presentes na tabela (Noruega, Austrália, Islândia, Canadá, Irlanda) apenas foram reclassificados, pois seus IDH de 2005 já estavam próximos dos índices registrados em 2007;
• Dominica e Líbano subiram, passando do IDH médio para o elevado;
• Nigéria subiu, passando do IDH baixo para médio;
• Togo e Gâmbia desceram na classificação, passando do IDH médio para o baixo;
• Embora Serra Leoa tenha apresentado melhoria em seu IDH entre 2005 e 2007, isso não significou mudança de categoria.
Podemos estabelecer hipóteses sobre a diferença na qualidade de vida entre os países de IDH elevado e muito elevado, apresentando exemplos como o do Brasil e o da Argentina, economias emergentes com IDH elevado, mas que apresentam realidades muito distintas das de países como a Noruega e a Austrália, que apresentam IDH acima de 0,900 e passaram a ser considerados países de IDH muito elevado.