8ª SÉRIE
A Nova Ordem Mundial |
1. Introdução
Para entender a ordem mundial atual, é necessário recordar a velha ordem mundial de 1945 a 1989, marcada pela Guerra Fria entre o socialismo soviético e o capitalismo estadunidense (mundo bipolar). Naquela época, a divisão do mundo era a seguinte: Primeiro Mundo ou os países capitalistas desenvolvidos, Segundo Mundo ou os países socialistas e Terceiro Mundo ou os países capitalistas subdesenvolvidos. Com a crise do socialismo e, consequentemente, o fim da Guerra Fria, iniciou-se uma nova ordem mundial.
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Em qualquer período histórico, podemos assinalar a vigência de uma ordem mundial (ou ordem hegemônica), que caracteriza a relação de equilíbrio de poder entre os “países potências” e suas respectivas áreas de influência. A Geopolítica – estudo geográfico do espaço natural e do espaço humanizado, com o objetivo específico de produzir diretrizes que orientem, viabilizem e fortaleçam o poder do Estado – é a ciência que oferece os lineamentos teóricos e ideológicos pelos quais esta relação deve- se pautar.
Um dos pioneiros no estudo da Geopolítica, Karl Haushofer, definiu-a da seguinte maneira: “A Geopolítica deve ser e será a consciência geográfica do Estado”. Outro, Richard Henning, ampliou tal definição ao afirmar que “a Geopolítica quer fornecer materiais à ação política, quer servir de guia para a vida prática; permite passar do saber ao poder, quer ser a consciência geográfica do Estado”.
O poder dos Estados, conforme a orientação geopolítica que adotam para justificar sua ação imperial, tem limites flexíveis, fluidos, que podem crescer ou encolher. O limite do poder de um país é o espaço físico em que sua dominação se faz presente. Um exemplo clássico pode ser apontado na famosa doutrina Monroe, expressa pelo presidente dos EUA James Monroe, em 1823, pela qual os EUA alertavam as potências européias que veriam com desagrado qualquer tentativa de recolonização no continente. Mais ainda, proclamavam: “A América para os americano”. Longe de uma preocupação solidária com a independência política de seus vizinhos, tal doutrina manifesta, na verdade, a demarcação clara do continente americano como área de influência dos EUA, que dessa forma impuseram limites à ampliação do espaço de dominação europeu. A leitura geopolítica adequada para o lema da doutrina Monroe seria: “A América para os estadunidenses!”
A ordem atual é marcada por várias características, entre as quais se destacam o neoliberalismo, a multipolaridade, a divisão Norte rico e Sul pobre, a globalização e os blocos econômicos. Para entender o mundo moderno e prever as tendências econômicas, é importante aprofundar o conhecimento sobre as características principais da nova ordem mundial.
2. Neoliberalismo
O liberalismo foi uma doutrina política e econômica defendida pela burguesia e por pensadores como Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus. Os princípios básicos liberalistas são a livre concorrência, a livre iniciativa e o direito à propriedade privada.
O neoliberalismo surgiu como doutrina no final da década de 1930 e foi posto em prática a partir da década de 1970, propondo menor participação do Estado na economia e defendendo a idéia de que o mercado tem capacidade de promover o desenvolvimento econômico e social. O melhor exemplo é a privatização das empresas estatais. Na prática, o Estado neoliberal reduz os gastos públicos na educação, saúde e habitação, aumentando as desigualdades sociais.
3. Divisão e multipolaridade
O período em que vivemos é conhecido como pós-Guerra Fria. É um período em que o mundo está marcado pela multipolaridade e pelas áreas de influências para a exploração econômica. Três pólos ou áreas centrais do capitalismo se sobressaem: EUA, Japão e a União Europeia. Os “quintais” ou áreas subordinadas são, respectivamente, América Latina, Ásia e Oceania, África (parte setentrional) e Oriente Médio.
Neste mapa, observa-se a nova divisão do mundo em Norte rico e Sul pobre. Grosso modo, quem era Primeiro Mundo transformou-se em Norte rico, quem era Terceiro Mundo transformou-se em Sul pobre e, o mais complicado, quem era Segundo Mundo industrializado foi para o Norte e quem era agrícola incorporou-se ao Sul. É fundamental saber que esta divisão não é perfeita, portanto apresenta vários problemas, destacados abaixo do mapa; além disso, há casos como o da Albânia, que se localiza na Europa, mas apresenta todas as características do Sul pobre.
4. Globalização
Existem vários conceitos, mas, para simplificar, a globalização consiste no aumento das relações de interdependência (comerciais, industriais, financeiras e tecnológicas) entre os países. É apelidada de “aldeia global”em virtude do avanço da tecnologia, cuja ação tem feito a Terra tornar-se cada vez menor, ou seja, os países estão mais próximos.
Historicamente, a globalização é um processo de integração das economias nacionais que está transformando a superfície do planeta num espaço econômico cada vez mais unitário. Começou com as Grandes Navegações e acelerou com a Revolução Industrial, as multinacionais e, atualmente, com a tecnologia de ponta.
Atualmente, questiona-se a globalização, em razão do aumento da miséria no Sul pobre, que se contrasta com o aumento da riqueza nos países que lideram esse processo. Será que os países pobres estão preparados para competir com os ricos? Será que a globalização é mais uma jogada geopolítica para manter o sistema privilegiando uma minoria? Conclusão: resta-nos acreditar que aprendendo informática, inglês, espanhol, etc. entraremos no mundo moderno criado pelos EUA.
Os filhos da globalização
Fila do desespero – desemprego Será que eles sabem o que é globalização?
5. Os blocos
Verificando sua própria origem, o capitalismo caracterizou-se por ser um sistema em que a interdependênciaeconômica e política entre as nações constituiu-se como base para o seu funcionamento. A idéia dos blocos surgiu no pós-Segunda Guerra Mundial, em virtude da fragilidade européia de concorrer com os EUA. O Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) e a Ceca (Comunidade Européia do Carvão e do Aço) foram “as sementes” que “germinaram” a idéia de bloco: em 1957, nasceu o Mercado Comum Europeu, conhecido hoje por União Européia. Mais tarde, apareceram o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), o Mercosul (Mercado Comum do Sul), a Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), entre outros.
A. Guerra Fria
A ordem da Revolução Industrial ruiu com a destruição da Europa durante a guerra. Emergiram duas novas potências – EUA e URSS –, que passaram a traçar e a ditar as diretrizes políticas, econômicas e militares mundiais, originando a ordem da Guerra Fria
(1947-1989), que iria perdurar até a queda do Muro de Berlim, em 1989, seguida pela desintegração da URSS, dois anos depois.
Embora tivessem sido aliados na guerra contra a Alemanha nazista, pouco tempo após o término dos combates os antagonismos e as divergências entre os EUA e a URSS começaram a aflorar, inicialmente na Europa, estendendo-se posteriormente pelo resto do mundo.
A ordem da Guerra Fria foi marcada pela erupção de graves crises políticas, por inflamados debates diplomáticos e pela eclosão de inúmeros conflitos localizados. É neste painel que se encaixam o Bloqueio de Berlim pelos soviéticos, em 1948, a vitória da Revolução Socialista na China, em 1949 e a Guerra da Coréia (1950-1953), entre tantos outros acontecimentos.
Na Europa, as forças militares soviéticas que ocupavam os países do leste impunham e sustentavam regimes comunistas, vedando qualquer possibilidade de contato com o exterior (daí Churchill ter dito que uma “cortina de ferro” caíra no Leste Europeu); por outro lado, tropas estadunidenses estavam estacionadas em quase todos os países da Europa Ocidental.
A Guerra Fria caracterizou-se por um constante estado de tensão, que estimulou a corrida armamentista, com a ampliação dos gastos militares. Esse estado de tensão foi ironicamente denominado decoexistência pacífica – uma coexistência baseada noequilíbrio do terror, já que tanto os EUA e a URSS possuíam armas nucleares suficientes para se destruírem (e ao resto do mundo) várias vezes.
Outra característica do período foi a polarização ideológica extremada, com perseguições políticas, repressão e morte aos opositores internos de lado a lado. O macarthismo, nos EUA, e o stalinismo, no bloco socialista, foram as facetas mais visíveis dessa polarização, que, como não poderia deixar de ser, acabou estendendo-se aos países que orbitavam as esferas de influência das superpotências.
A ideologia da Guerra Fria camuflou o aumento das desigualdades e das expropriações dos países do hemisfério sul em benefício dos países do hemisfério norte. Qualquer manifestação contrária à espoliação praticada pelos países capitalistas era interpretada como sendo de “inspiração soviética” – do inimigo, portanto, de imediata repressão. As desigualdades socioeconômicas aumentaram progressivamente, quer se comparando os países ricos com os países pobres, quer se comparando a distribuição interna de renda nos países isoladamente. O processo de concentração de riquezas ampliou-se, revelando a face perversa do capitalismo e a incompetência do socialismo real.
Em termos geopolíticos, podemos afirmar que a Guerra Fria foi um confronto (sem enfrentamento direto, daí ser “fria”) entre duas superpotências – EUA e URSS – pela hegemonia mundial.
Os EUA tomaram a dianteira nesse confronto, aplicando a chamada doutrina Truman, que consistia em “cercar” a URSS, barrando sua expansão territorial e ideológica, seja por pactos, tratados e alianças com outros países (Otan, plano Marshall, etc.), seja, ainda, por intervenções militares (como a Guerra da Coréia) e apoio material às forças armadas dos países que repudiavam o comunismo. A doutrina Truman preconizava a política de contenção (evitar que o sistema socialista fosse disseminado em outros países) como forma de prevenir os efeitos previstos pela teoria do dominó (segundo a qual bastaria que um único país em determinada região do globo adotasse o comunismo e se alinhasse à URSS, para que todos os países vizinhos o seguissem).
A ofensiva dos EUA não se restringiu aos aspectos militares. No plano econômico, o plano Marshall, instituído em 1947, estabeleceu uma assistência ampla e eficiente destinada à reconstrução da Europa Ocidental, de modo a melhorar o padrão de vida nos países empobrecidos pela guerra e mantê-los fora da esfera de influência soviética. Esse plano possibilitou aos governos dos países que dele se beneficiaram o estabelecimento do Welfare State – Estado do Bem-Estar Social –, bastante ativo na regulamentação geral da economia (portanto, intervencionista). Por outro lado, garantiu aos EUA a continuidade produtiva de sua economia, evitando assim outro colapso devido à superprodução, como o que ocorreu em 1929, já que os EUA eram, naquele momento, o único país industrializado com seu sistema intacto (não ocorreram batalhas em território estadunidense durante a Segunda Guerra). Deste modo, os EUA conseguiram, devido ao plano, não só manter seus níveis internos de produção e emprego, como também abastecer, reequipar e financiar a recuperação dos países capitalistas europeus e do Japão, ampliando o domínio sobre eles e neutralizando a URSS, que, por seu turno, na tentativa de contrabalançar a penetração dos EUA no continente europeu, instituiu o Comecon – órgão de auxílio econômico aos países sob sua esfera de dominação. Da mesma forma, quando, posteriormente, foi criada a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar liderada pelos EUA e congregada pelos países da Europa Ocidental (com exceções), os soviéticos, tendo em vista a manutenção do equilíbrio de poder, patrocinaram o surgimento do Pacto de Varsóvia, com as mesmas características.
Veja abaixo um resumo da Europa e as organizações geradas pela Guerra Fria:
* Mercado Comum Europeu
** Conselho de Assistência Econômica Mútua da Europa Oriental
B. Decadência
Na década de 70, embora tenha havido diminuição da tensão entre as potências e uma série de acordos e tratados para limitar e reduzir a quantidade de armas nucleares (período conhecido como détente), ocorreu uma grande expansão do complexo industrial-militarde ambos os lados, já que havia a preocupação constante de superar tecno-logicamente o adversário. Estadunidenses e soviéticos promoveram altos investimentos em pesquisas, que redundaram em grandes avanços tecnológicos; nos países capitalistas, esses avanços foram gradativamente transferidos para as indústrias civis.
No entanto, a corrida armamentista levou ambos os lados ao esgotamento de recursos e ao aumento do déficit público e dos problemas sociais e econômicos.
A aparente trégua que vigorou na détente permitiu aos EUA reavaliar e reordenar, de forma mais flexível, sua política externa. O presidente Richard Nixon (posteriormente afastado devido ao escândalo deWatergate) e o secretário de Estado Henry Kissinger, que conceberam essa política de distensão, foram os responsáveis pela reaproximação com a China e pela retirada das tropas estadunidenses do Vietnã. No plano econômico, os EUA desvincularam o valor do dólar em relação ao do ouro (conforme estipulava o Acordo de Bretton Woods, de 1944), tornando-o flutuante, isto é, variável conforme as cotações do mercado e a inflação. Essa medida levou à desvalorização do dólar, fazendo com que os produtos exportados pelos estadunidenses se tornassem mais baratos e, portanto, mais competitivos. O resultado é que houve aumento no volume das vendas, com a ampliação e a retomada de mercados. Ainda assim, para que se superassem as contradições internas do sistema capitalista do qual eram arautos, perceberam a necessidade de implementar profundas mudanças, que viriam a se realizar nos próximos vinte anos.
Com inflação e desemprego em níveis preocupantes e com a influência mundial dos EUA em franco declínio perante o MCE (Alemanha, principalmente) e o Japão, Ronald Reagan, presidente dos EUA entre 1980 e 1988, passou a adotar uma política econômica liberal, provocando mudanças radicais ao implementar austeridade nos gastos públicos, incentivos às empresas (com diminuição de impostos) e maior protecionismo interno (barreiras alfandegárias). Desmonta o Estado de Bem-Estar Social, ampliando a faixa de pobreza e redu-zindo os salários em geral: “Todo poder ao mercado!”
a) pelo neoliberalismo.
b) pela social-democracia.
c) pela democracia cristã.
d) pelo neopopulismo.
e) pelo justicialismo.
Resposta: A. O neoliberalismo é uma adaptação do liberalismo de pensadores como Adam Smith e Thomas Malthus.
6. Histórico do capitalismo
No sistema socioeconômico capitalista, os meios de produção, exemplificados por terras, indústrias, entre outros, pertencem a uma minoria chamada de burguesia ou capitalista. A maioria da sociedade forma a classe trabalhadora ou proletariada, que vive de salário pago em troca de seu trabalho.
6.2. Fases do Capitalismo
I. Fase Comercial
Observando a figura acima, notam-se as fases do capitalismo. A primeira, conhecida por capitalismo comercial, ocorre com a expansão marítima e comercial européia, evidenciando a decadência do feudalismo. Nessa fase, potências européias, como Portugal, Espanha, Inglaterra, entre outras, articulam a exploração de áreas incorporadas economicamente.
A exploração baseia-se na acumulação de metais preciosos, marcando o mercantilismo. São adotados dois tipos de colonização explicados ao lado.
II. Fase Industrial
A partir da segunda fase, começam as revoluções tecnológicas. Antes da Primeira Revolução Industrial, a economia apresentava uma lenta evolução tecnológica e a sociedade era marcada pela tradição e pelo caráter rural. Depois, a economia ficou marcada pela rápida evolução tecnológica e a sociedade caracterizou-se por constantes mudanças, destacando-se a urbanização. O capitalismo passou a conhecer sua incrível “destruição criadora” (Joseph Schumpeter) ou a máxima marxista“Tudo que é sólido se desmancha no ar”. Iniciou-se, então, a fase industrial, marcada pelo imperialismo.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, país que se adaptou melhor ao mercantilismo, no século XVIII: a indústria foi a têxtil, o combustível foi o carvão e a grande inovação foi a máquina a vapor.
A Segunda Revolução Industrial ocorreu no século XIX, envolvendo Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Bélgica, EUA e Japão. Agora, o combustível foi o petróleo e a siderurgia destacava-se, transformando o século XIX na “era das ferrovias”. Em uma etapa posterior, no início do século XX, a indústria avançava com o motor a combustão.
Surgiram modelos de produção, destacando-se o fordismo e o taylorismo. No primeiro, ocorria a produção em série, na qual cada operário fazia uma tarefa simples na produção de uma mercadoria, havendo nítida divisão do trabalho. A esteira unia os operários, pois dela originava-se a mercadoria total ou completa. Aumenta-se a alienação, pois o operário não dominava mais o todo.
No taylorismo, apareceu o modelo gerencial do trabalho, ocorrendo a divisão entre o fazer e o pensar, enfatizando a divisão técnica. Houve controle rígido sobre o processo de trabalho, valorizando-se o supervisor e o encarregado.
III. Fase Financeira
A Terceira Revolução começou no pós-
-Segunda Guerra Mundial e envolveu a tecnologia de ponta, destacando-se indústrias como a eletrônica e a de aviação. O crescimento industrial acelerou, aumentando a concorrência internacional, originando astransnacionais que buscavam nos países mais pobres mão-de-obra barata, matéria-prima e mercado consumidor. Começou a fase financeira do capitalismo, envolvendo a famosa Guerra Fria.
A disputa pela hegemonia mundial entre EUA e União Soviética fez avançar a ciência, desenvolvendo ainda mais a tecnologia, exemplificada pelo computador. Surgiu o desemprego estrutural, no qual a tecnologia eliminou postos de trabalho.
6.2. Concentração do Capital
No capitalismo, as grandes empresas são favorecidas com a concentração do capital, surgindo os monopóliose os oligopólios. Em vários países, existem leis contrárias, tentando valorizar a livre iniciativa e a competição do mercado, mas a busca do lucro provocou o surgimento de outras maneiras de monopolismo.
Exercícios Resolvidos
01. (ENEM) …Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes;…
Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação sobre a sua natureza e suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Os países industriais desenvolvidos (ditos países centrais), grandes monopolizadores de capital, tecnologia e mercados, mascaram, sob o pretexto de reorganização econômica, tentativas de ampliar seus mercados por meio da continuidade da expropriação dos países do hemisfério sul, aprofundando cada vez mais o fosso que os separa.
Podemos ter uma única certeza quanto à concentração espacial da riqueza no contexto mundial: ela está concentrada no Hemisfério Norte, onde estão os chamados países plenamente desenvolvidos:
– América Anglo-Saxônica (EUA–Canadá)
– Europa Ocidental
– Japão
Encontramos, como exceção, dois países localizados no hemisfério sul considerados desenvolvidos plenamente no âmbito socioeconômico: Austrália e Nova Zelândia.
É importante destarcarmos que todas essas nações são democracias liberais, com rendas nacionais elevadas e mais bem distribuídas, necessidades e problemas sociais básicos resolvidos, economias de mercado, elevado padrão de vida da população, em termos gerais. Além disso, detêm o domínio mundial do capital financeiro e do desenvolvimento tecnológico. Devemos considerar as desigualdades internas.
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