ENTREGA DEFINIDA - ENTRE OS DIAS 12 E 15 DE MARÇO 2019 VALENDO ATÉ 3,0 - OS TRABALHOS ENTREGUES APÓS A DATA ESTIPULADA VALEM A METADE DA NOTA
TEXTO DE APOIO E CONTEÚDO DE AVALIAÇÃO
TRABALHO
TRABALHO
MANUSCRITO NA FOLHA ALMAÇO
- SELECIONAR PALAVRAS CHAVES E FAZER SÍNTESE, COM O AUXÍLIO DAS PALAVRAS-CHAVES (Significado de Palavra-chave: substantivo feminino
MANUSCRITO NA FOLHA ALMAÇO
Palavra que descomplica, elucidando o significado de uma situação, circunstância: inovar é a palavra-chave quando se discute competitividade.
Refere-se à palavra que relaciona elementos correspondentes, ou de uma mesma área, facilitando a busca por um assunto específico).
INSTRUÇÕES:
ATÉ 3,0 NA MÉDIA DO
1o BIMESTRE
TRABALHO INDIVIDUAL
CAPA PADRÃO ABNT
LEIA O TEXTO DE APOIO E FAÇA UMA LISTAS COM AS PALAVRAS-CHAVE ( QUE DEVERAM ESTAR NO TRABALHO).
FAÇA UM RELATÓRIO EXPLICANDO OS TEXTOS (DICA - PARAGRAFO POR PARAGRAFO)
COLOQUEM A ROSA-DOS-VENTOS (completa) E OS MAPAS,NECESSÁRIOS PARA ILUSTRAR A EXPLICAÇÃO
OS MAPAS, PODEM SER DESENHADOS, IMPRESSOS OU COLADOS A PARTIR DE UM LIVRO ANTIGO DE GEOGRAFIA
A APRESENTAÇÃO É EM FOLHA ALMAÇO MANUSCRITA
TEXTO DE APOIO PARA O TRABALHO DE GEOGRAFIA PARA
1ª série
Uma das primeiras coisas em que
pensamos na hora de viajar é num bom mapa da região a ser visitada ou das
estradas que vamos percorrer.
Em nosso dia-a-dia na cidade
também usamos mapas e guias para encontrar ruas e bairros. Os mapas nos
auxiliam a localizar qualquer porção da superfície da Terra, facilitando a
nossa orientação no espaço geográfico.
MEMORIZAR ESTA ROSA-DOS-VENTOS
IMAGEM 1
O conhecimento das coordenadas
geográficas e dos pontos cardeais é indispensável para a elaboração dos mapas,
que são representações planas da superfície terrestre. Este é o maior problema
da cartografia: representar uma
superfície esférica em um plano. Como a esfera não é planificável, a
representação nunca será perfeita.
Teremos sempre algumas deformações, seja em
relação às distâncias entre os continentes, seja em relação às áreas de países
e oceanos. Na verdade, a melhor maneira de representar a Terra é o globo
terrestre, por causa de sua forma esférica. Porém os mapas são muito mais
fáceis de manusear e têm a vantagem de representar áreas pequenas com detalhes.
As projeções permitem representar uma
superfície esférica (a Terra) em uma superfície plana (o mapa) com menores
distorções do que aquelas provocadas com o simples achatamento da esfera.
IMAGEM 2
Cartografia, A Arte Ou Ciência De Fazer Mapas
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a "arte (ou
ciência} de levantamento, construção e edição de mapas e cartas de qualquer
natureza" recebe a denominação de cartografia.
A elaboração de mapas começou na
Antiguidade. O mapa mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia, onde é
hoje o Iraque, de Saddam Hussein. Anaximandro (610 a.C-547 a.C.}, discípulo de
Tales de Mileto, é considerado o primeiro cartógrafo. Em seu mapa, a Terra
estava solta no espaço e não havia referência à sua forma. A partir do século
XVI, época das Grandes Navegações, mapas traçados com maior precisão passaram a
desvendar caminhos para os exploradores europeus, pois representavam o mundo de
uma maneira mais próxima do real. O avanço tecnológico permitiu um grande
progresso e muita precisão na elaboração de mapas. As técnicas usadas
antigamente foram acrescentadas várias outras, como o uso de aviões para
tomadas fotográficas aéreas, imagens de satélites artificiais e computadores. A
partir do processamento e da análise dessas imagens, é possível elaborar vários
tipos de mapas. Hoje, podemos obter imagens tridimensionais da superfície da
Terra. Daí os mapas estarem cada vez mais precisos.
IMAGEM 3
Entre os inúmeros recursos
utilizados pela cartografia, destacaremos; a aerofotogrametria, o sensoriamento
remoto e o geoprocessamento (GIS -Geográfica Informativo System ou, traduzindo
para o português, SIG - Sistema de Informação Geográfica).
Apesar de todas essas facilidades, não podemos
nos esquecer de que, para ter sucesso, é preciso complementar o trabalho com
dados obtidos em uma eficiente pesquisa de campo no local cartografado.
Classificação dos mapas ou
cartas De acordo com a escala, os
mapas ou cartas podem ser:
• Cartas cadastrais ou plantas.
Quando se destinam à representação de pequenas áreas, cidades, bairros,
fazendas, conjuntos residenciais etc., porém com elevado grau de detalhamento e
de precisão. É o caso de plantas urbanas, de grande utilidade para as
autoridades governamentais na administração (cadastramento) e planejamentos
urbanos. São cartas de grande escala, normalmente de 1:500 até 1:10.000.
• Mapas ou cartas topográficas.
Quando mostram a características ou os elementos naturais e artificiais da
paisagem com um certo grau de precisão ou de detalhamento parte de uma região
ou estado. São de média escala mostrando relevo, acidentes naturais, obras
realizadas pelo homem escala, normalmente de 1:25.000 a 1:250.000.
• Mapas ou cartas geográficas.
Quando mostram as características ou elementos geográficos gerais de uma ou
mais regiões, país ou continente ou mesmo do mundo, o que exige o emprego de
escalas pequenas (de 1:500.000 a 1:1.000.000 ou menos).
IMAGEM 4
Coordenadas Geográficas:
Paralelos e Meridianos
O movimento de rotação da Terra
ao redor de seu eixo proporciona dois pontos naturais - os polos - nos quais
está baseada a chamada rede geográfica, que consiste em linhas destinadas a
fixar a posição dos pontos da superfície. A rede geográfica consta de um
conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo os polos - os meridianos - e
um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste paralelas ao equador - os paralelos.
Meridianos: Todos
os meridianos são semicírculos máximos, cujos extremos coincidem com os polos
norte e sul da Terra. Ainda que seja correto que o conjunto de dois meridianos
opostos constituam um círculo máximo completo, é conveniente recordar que um
meridiano é só um semicírculo máximo, e que é um arco de 180º. Outras
características dos meridianos são:
1. Todas as linhas imaginárias
de meridiano tem direção norte-sul;
2. Os meridianos têm sua máxima
separação no equador e convergem em direção aos dois pontos comuns nos polos
norte e sul;
3. O número de meridianos que se
pode traçar sobre o globo é infinito. Assim pois, existe um meridiano para
qualquer ponto do globo. Para sua representação em mapas os meridianos se
selecionam separados por distâncias iguais adequadas.
Paralelos: As
linhas imaginárias de paralelos são círculos menores completos, obtidos pela
intersecção do globo terráqueo com planos paralelos ao equador. Possuem as
seguintes características:
1. As linhas imaginárias de
paralelos são sempre paralelos entre si. Ainda que sejam linhas circulares, sua
separação é constante.
2. As linhas imaginárias de paralelos
vão sempre em direção leste-oeste.
3. As linhas imaginárias de
paralelos cortam os meridianos formando ângulos retos (90 graus). Isto é,
correto para qualquer lugar do globo, exceto para os pólos, uma vez que neles a
curvatura dos paralelos é muito acentuada.
4. As linhas imaginárias de
paralelos, com exceção do equador,
são círculos menores. O equador é um
círculo máximo completo.
5. O número de paralelos que se
pode traçar sobre o globo é infinito. Por conseguinte, qualquer ponto do globo,
com exceção do polo norte e do polo sul, está situado sobre um paralelo.
IMAGEM 5
Longitude: A
longitude de um lugar pode definir-se como o arco de paralelo, medido em graus,
entre tal lugar e o meridiano principal. Está quase universalmente aceito como
meridiano principal o que passa pelo Observatório de Greenwich, perto de
Londres, a que frequentemente se designa como meridiano de Greenwich. A este
meridiano corresponde a longitude 0º.
A longitude de qualquer ponto
dado sobre o globo é medida na direção leste ou oeste a partir deste meridiano,
pelo caminho mais curto. Portanto, a longitude deve oscilar entre zero e 180
graus, tanto a leste quanto a oeste de Greenwich.
Conhecendo-se somente a
longitude de um ponto não podemos determinar sua situação exata, porque o mesmo
valor da longitude corresponde a todo um meridiano.
Latitude: A
latitude de um lugar pode ser definida como o arco de meridiano, medido em
graus, entre o lugar considerado e o equador. Portanto, a latitude pode oscilar
entre 0 º
no equador até 90 graus norte ou sul nos pólos. Exemplo: 34º10'31" N, pode
ler-se "latitude 34 graus, 10 minutos e 31 segundos norte".
Elementos
de um mapa
A confecção de um mapa é uma
tarefa de certa complexidade. Abrange um conjunto de operações que vão desde os
levantamentos no próprio terreno e a análise de documentação (fotos aéreas, por
exemplo) até o estudo de expressões gráficas (legendas etc.) e outros aspectos.
Os mapas modernos são elaborados com o auxílio de instrumentos e recursos muito
avançados, tais como fotografias aéreas, satélites artificiais e computadores.
Os
elementos de um mapa são:
- título
O título, que por vezes vem acompanhado de um subtítulo, é o indicador do tema retratado, quando se trata de um mapa temático. Em mapas históricos, o título também costuma indicar o ano ou período do espaço representado.
O título, que por vezes vem acompanhado de um subtítulo, é o indicador do tema retratado, quando se trata de um mapa temático. Em mapas históricos, o título também costuma indicar o ano ou período do espaço representado.
- orientação
Orientação Mostra a direção e a localização por meio da rosa dos ventos ou de um ícone que indica o norte (esses desenhos nem sempre estão explícitos)
Orientação Mostra a direção e a localização por meio da rosa dos ventos ou de um ícone que indica o norte (esses desenhos nem sempre estão explícitos)
- legenda
Legenda de um Mapa serve de Orientação. Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados. Não é possível representar no mapa todas as características e objetos do terreno, senão teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler.
Legenda de um Mapa serve de Orientação. Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados. Não é possível representar no mapa todas as características e objetos do terreno, senão teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler.
- escala, como o mapa é infinitamente menor que a Terra necessitamos de uma escala para indicar a proporção entre o mapa e nosso Planeta.
- projeções cartográficas, formas de representação para representar mais real possível, a Terra em um mapa.
- fonte, Indica a origem dos dados apresentados e a data a que se referem.
Escala: Como o
mapa é infinitamente menor que a Terra, necessitamos de uma escala para indicar
a proporção entre ele e o nosso planeta. A escala nos informa quantas vezes o
objeto real (no caso a Terra ou parte dela) foi reduzido em relação ao mapa. Em
outras palavras, escala é a relação entre a distância ou comprimento no mapa e
a distância correspondente na Terra. Por exemplo: um mapa do Brasil na escala
1:5.000.000 significa que as distâncias (ou proporções) reais do Brasil
sofreram uma redução de 5 milhões de vezes em relação ao mapa, ou seja, nessa
escala 1 cm no mapa corresponde a 5 milhões de cm (ou 50 km) no lugar real.
Entretanto devemos lembrar que
quanto maior for a escala, maior a riqueza de detalhes. A mostra o Brasil em
três escalas diferentes. Nesse caso, quanto menor for a escala, menor o tamanho
do mapa e consequentemente menor a riqueza de detalhes. Existem os seguintes
tipos de escalas:
• Numérica. Trata-se de uma fração ou proporção que estabelece a
relação entre a distância ou comprimento no mapa e a distância correspondente
no terreno.
Por exemplo: se um determinado
mapa estiver na escala 1:200.000 (um por duzentos mil), isso significa que, 1
cm no mapa é igual a 200 mil cm no terreno.
IMAGEM 6
A escala numérica pode ser
apresentada de três formas diferentes:
1 ou 1:200.000 ou 1/200.000
• Gráfica. Apresenta-se sob a
forma de segmento de reta graduado. Por exemplo:
0 km 200km 400km 600km 800km
1.000km Nesse caso a reta foi seccionada em cinco partes iguais, cada uma
medindo 1 cm. Significa que cada uma das partes no mapa (1 cm) corresponde
20.000.000 cm ou 200 km no terreno real. Com um simples olhar, não há como
sabermos a proporção com que o mapa foi desenhado.
Por isso usamos a escala. •
1:1000000 • 1:500000 • 1:250000 • 1:100000 • 1:50000
Estas escalas, em geral, são
utilizadas em grandes mapas de caráter regional, incluindo desde países
inteiros até porções de estados em países de escalas continentais, como o
Brasil.
Escalas maiores são usadas para
trabalhos de detalhe, como mapeamento de corpos mineralizados, estudos de
precisão. Sendo estas: 1:25000; 1:10000; 1:2500, além de outras de maior
detalhe.
São muito usadas na Geografia,
Geologia, Engenharia de Minas e demais ramos que necessitam de mapas para seus
estudos. São também utilizadas para determinação de bacias hidrográficas em
obras de engenharia civil. Desde grandes barragens até obras de macrodrenagem
urbana têm seu início com estudos em cartas cartográficas.
A escala pode ser definida pela
formula:E = d D •E é escala; •D é distância real; •d é distância na projeção.
- projeções cartográficas,
Projeção cartográfica é a representação de uma superfície esférica (a Terra) num plano (o mapa).
O grande problema da cartografia consiste em ter de representar uma superfície esférica num plano.
Assim, sempre que achatarmos uma esfera para colocá-la em um plano, mas sempre ela sofrerá alterações ou deformações.
Isso quer dizer que todas as projeções apresentam deformações, que podem ser em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Assim, cabe ao cartógrafo escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa.
A maior parte das projeções hoje existentes deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndricas, cônicas e planas ou azimutais.
A projeção cilíndrica resulta da projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado).
IMAGEM 6
Esse tipo de projeção:
• projeção cilíndrica acarreta um crescimento (deformação) exagerado das regiões de elevadas latitudes (polos);
• é o mais utilizado para a representação total da Terra (mapas-múndi).
A projeção cônica resulta da projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. Esse tipo de projeção:
A projeção plana ou azimutal resulta da projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista).
Vejamos, a seguir, alguns dos mais conhecidos tipos de projeção cartográfica.
Projeção de Mercátor
Nessa projeção de Projeção de Mercátor
, os paralelos e os meridianos são linhas retas que se cruzam formando ângulos retos. Pertence ao tipo chamado conforme, porque não deforma os ângulos. Em compensação, as áreas extensas ou situadas em latitudes elevadas aparecem nos mapas com dimensões exageradamente ampliada.
Projeção Bertin
Já na projeção Bertin (1950), que mantém uma relação de fidelidade com as superfícies dos continentes, a grade de coordenadas não possui uma configuração perpendicular, pois todos os meridianos se dirigem, formando curvas, para uma representação do polo que se encontra no meio do mapa. Logo, para indicar o Norte seria preciso colocar tantas setas quantos fosse o número de meridianos (vide mapa abaixo), o que é desnecessário visto a clareza da posição polar.
Projeção Buckminster
Trata-se de uma projeção cuja centragem é no polo norte (as centragens podem variar) e que favorece a manutenção das formas e das proporcionalidades das terras emersas em detrimento dos oceanos. Quando esse autor criou essa projeção ele subverteu a visão convencional de um Norte e de um Sul, o que permitiria uma apreensão de um mundo “menos” hierarquizado.
PROJEÇÃO DE PETERS
A projeção de Peters também é conhecida pelo nome de projeção de Gall-Peters, considerando que embora o geógrafo Arno Peters tenha sido essencial na formatação e difusão dessa projeção, a ideia original da mesma foi de James Gall que foi sumariamente ignorado em sua época.
A projeção de Peters é considerada por muitos como a principal concorrente da tradicional projeção de Mercator, embora ambas sejam projeções cilíndricas, o que significa que elas foram feitas como se o globo terrestre estivesse envolvido por um imenso cilindro, cilindro este que toca o globo nas áreas de baixa latitude, ou seja aquelas que estão próximas da linha do Equador. Sendo a Terra aberta, de dentro para fora, com as áreas que anteriormente não tinham contato com o cilindro passando a ter contato com ele e transformando toda a Terra em um grande cilindro, que em seguida recebe um corte no sentido Norte-Sul, permitindo que o que estava no cilindro seja aberto para ser colocado em uma forma plana.
Símbolos
ou convenções cartográficas
Considerando-se que o mapa é uma
representação da realidade, o cartógrafo recorre a símbolos e convenções que
auxiliam na leitura ou interpretação dos mapas. Os símbolos são, portanto, a
linguagem visual dos mapas.
CORES
Quanto às cores, as principais convenções são as seguintes:
- azul (hidrografia);
- verde (vegetação);
- castanho (relevo e solos);
- preto ou vermelho (acidentes
geográficos artificiais, como rodovias, ferrovias etc.).
Tipos
de Mapas
Função Do Mapa (nome)
- Mapas quantitativos
Mostram quantidade
- Mapas ordenados
Põem ordem nos fenômenos, separam
os fenômenos
- Mapas qualitativos
Mostram movimentos entre as
localidades diferentes
- Mapas de fluxos
O fenômeno é a própria medida
básica do mapa – Anamorfose
Erros
cartográficos
A grande maioria dos mapas
publicados contém erros cartográficos sérios. Ou geram visões problemáticas, ou
pouco transmitem. E isso é esperado, visto que essa “inundação de mapas” tem
como protagonistas um número muito grande de pessoas que entendem do programa
de computador que faz o mapa, mas não conhecem a linguagem gráfica e a
Cartografia.
Um exemplo singelo: para
mostrarmos a distribuição geográfica de um fenômeno, digamos, a alfabetização,
vamos usar índices de alfabetização por município no Estado de São Paulo. É
razoável introduzir a informação no mapa preenchendo cada município com
tonalidades de uma mesma cor (da mais escura para a mais clara). A mais escuras
os maiores índices e as menores taxas com tonalidades mais claras. Quando vemos
um mapa que usa tonalidades da mesma cor, sem parar para pensar, nossa
percepção indica que a tonalidade mais escura (mais pigmentação) representa a
maior intensidade do fenômeno, e a tonalidade mais clara, a quase ausência.
Caso isso seja invertido, ou então, escolhidos cores diferentes e arbitrárias,
haverá uma confusão na nossa percepção, pois o que teremos diante dos nossos
olhos será uma falsa imagem.