CARPE DIEN

domingo, 27 de março de 2016

3a SÉRIES TEXTO DE APOIO - AS REGIÕES DA ONU - PESQUISAR DURANTE O EXERCÍCIO

3a SÉRIES




É PARA TER NO CADERNO PARA PESQUISAR DURANTE O EXERCÍCIO



 TEXTO DE APOIO


 AS REGIÕES DA ONU


As principais formas de divisão e agrupamento dos países do mundo com base na mensuração ou indicação do nível de desenvolvimento. Extrair informações e elaborar texto sobre a realidade mundial; compreender os principais critérios de regionalização do espaço mundial.“ A ONU não foi criada para levar ninguém ao céu, mas sim para nos livrar do inferno”. Dag Hammarskjold, disse o 2º secretário-geral da ONU. A credibilidade da ONU depende de sua eficácia.
Vamos mostrar, analisar, discutir e explicar a Organização das Nações Unidas (ONU).
Analisaremos sua eficácia através de sua estrutura, seu funcionamento e seus princípios.
OBJETIVOS: A Organização das Nações Unidas é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.
As Nações Unidas são constituídas por seis órgãos principais: a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, o Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado. Todos eles estão situados na sede da ONU, em Nova York, com exceção do Tribunal, que fica em Haia, na Holanda. Ligados à ONU há organismos especializados que trabalham em áreas tão diversas como saúde, agricultura, aviação civil, meteorologia e trabalho – por exemplo: OMS (Organização Mundial da Saúde), OIT (Organização Internacional do Trabalho), Banco Mundial e FMI (Fundo Monetário Internacional).Manter a paz e a segurança internacionais; Desenvolver relações de amizade entre as nações baseadas no respeito do princípio de igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos; Realizar a cooperação internacional, resolvendo os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural e humanitário de forma a promover e a estipular os respeito pelos homens e pelas liberdades fundamentais para todos, independentemente da raça, sexo, língua ou religião; Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução dos objetivo comuns. 7. Baseia-se no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros; A fim de assegurarem os direitos e vantagens da sua qualidade de membros, deverão cumprir de boa-fé as obrigações por eles assumidas em conformidade com a Carta; Os membros deverão resolver as suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de forma a manter a paz e a segurança; Deverão abster-se nas suas relações internacionais de recorrer à ameaça e ao uso da força, fora do quadro da Carta; Os membros deverão dar a assistência que lhes for solicitada em qualquer ação que ela empreender em conformidade com a Carta e absterem-se de prestar assistência a qualquer Estado contra o qual tais ações sejam empreendidas. Pagarem as suas contribuições, nos termos fixados pela Assembleia Geral (art.19); Aceitarem as decisões do Conselho de Segurança e aplicá-las nos termos da Carta (art.25); Conceder ao Conselho de Segurança, a pedido deste e em conformidade com um acordo ou acordo especiais, forças armadas, assistência e facilidades, incluindo direito de passagem, de forma a manter a paz e a segurança internacionais (art.43); Conceder à Organização, nos respectivos territórios, os privilégios e imunidades necessárias à realização dos seus objetivo (art.105).
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador idealizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas, (ONU). Publicado pela primeira vez em 1990, foi criado nesse ano por Mahbub ul Haq e Amartya Sen, o índice é calculado anualmente e pode ser definido como uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano.DEFINIÇÕES: Produto Interno Bruto (PIB): expressão monetária referente à soma de todos os bens e serviços produzidos durante o ano nos limites territoriais de um país, independentemente da origem dos recursos utilizados. Rendimento Nacional Bruto (RNB): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico. Ò Renda per capita (por cabeça): corresponde ao resultado da divisão da renda total pela população do país (pode ser medida em PIB per capita ou em RNB per capita).
A função das representações é acompanhar de perto a agenda da ONU, ter informações mais específicas sobre os trabalhos e ampliar a participação do país no sistema. As despesas são inteiramente custeadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. É um dos primeiros pais a se pronunciar no Debate Geral da Assembleia. Tradição iniciada logo em 1945, o primeiro foi Oswaldo Aranha, na época ministro das Relações Exteriores do Brasil. O Brasil e a ONU. Os presidentes do Brasil, discursam na ONU.A eficácia da ONU pode ser útil em muitas situações, mas perante a guerra, continuará no imediato submetida à vontade dos estados hegemônicos. A ONU nunca conseguirá sozinha assegurar a paz, impedir a agressão, impor a justiça. Mesmo com suas limitações, a Organização ainda representa os mais elevados desejos coletivos e continuará a ser o melhor caminho para que todos os países possam fazer ouvir a sua voz internacionalmente. A ONU funciona como uma organização onde é possível se reafirmar como potência, de acordo sua influência mundial.

2a SÉRIES TEXTO DE APOIO - GÊNESE DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS - PESQUISAR DURANTE O EXERCÍCIO

2a SÉRIES - SITUAÇÃO DE APRENSIZAGEM 2

É PARA TER NO CADERNO PARA PESQUISAR DURANTE O EXERCÍCIO

TEXTO DE APOIO 


GÊNESE DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS




Tratados Importantes para o território brasileiro como:

Tratado Tordesilhas – 1494 anulando a Bula Alexandrina, estabeleceu a divisão do globo terrestre em dois hemisférios por um meridiano localizado 370 (Trezentos e Setenta) léguas a Oeste das ilhas de Cabo Verde. Tratado de Madrid – 1750: Também entre Portugal e a Espanha, estabeleceu os limites entre as colônias dos dois, na América do Sul, respeitando a ocupação realmente exercida nos territórios e abandonando inteiramente a "linha de Tordesilhas". (A Colônia de Sacramento passaria para o domínio da Espanha). Com esse Tratado o Brasil ganhou já um perfil próximo ao de que dispõe hoje. Tratado Santo Ildefonso – 1777: Ainda entre Portugal e Espanha. Seguiu em linhas gerais os limites estabelecidos pelo Tratado de Madri, embora com prejuízo para Portugal no extremo sul do Brasil. Define que a Espanha ficaria com a Colónia de Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões, mas devolveria à Coroa Portuguesa as terras dos atuais Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As chamadas Questões Platinas foram intervenções por parte do Império do Brasil nos países vizinhos a fim de controlar possíveis invasões em seu território e assegurar a hegemonia brasileira na América do Sul. Foram elas: Guerra da Cisplatina ou campanha da Cisplatina (1825-1828) foi um conflito ocorrido entre o Império do Brasil e a Províncias Unidas do Rio da Prata, no período de 1825 a 1828, pela posse da Província Cisplatina, a região da atual República Oriental do Uruguai. A Guerra do Prata ou Guerra Contra Oribe e Rosas (1851- 1852), foi um episódio numa longa disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da Confederação Argentina e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre Rios e Corrientes. Guerra do Uruguai ou Guerra contra Aguirre (1864), na História das Relações Internacionais do Brasil. O conflito se inscreveu na defesa dos interesses do Império do Brasil naquela região, diante do rompimento das relações diplomáticas entre a Argentina e o Uruguai, naquele ano. Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança (1864- 1870) foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870. É também chamada Guerra da Tríplice Aliança, na Argentina e Uruguai, e de Guerra Grande, no Paraguai.  O povoamento da região do Acre (1899-1903), no contexto do Ciclo da Borracha, foi feito por seringueiros com o apoio de seringalistas do Amazonas. O governo da Bolívia determinou a ocupação da região, levando à proclamação do Estado Independente do Acre pela população brasileira (1899), também com o apoio de seringalistas amazonenses. O processo foi liderado pelo jornalista espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e o regime instaurado uma república, com capital em Puerto Alonso, atual Porto Acre. A questão agravou-se em 1901 com o arrendamento da região a um consórcio estadunidense: o "Bolivian Syndicate", com amplos poderes. O brasileiro José Plácido de Castro liderou uma nova reação, registrando-se choques armados que culminaram com a derrota das forças bolivianas (1902). Em função dos mesmos, tropas do Exército brasileiro concentraram-se em Corumbá. Na iminência de um conflito armado internacional, o Chanceler brasileiro, barão do Rio Branco, iniciou negociações com a Bolívia, tendo previamente indenizado a Companhia estadunidense em 110 mil libras esterlinas pelo abandono de suas pretensões. Tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) encerrou a questão: mediante a retificação de pequenos trechos da linha de fronteira, o Brasil ficava com a região, mediante o pagamento de dois milhões de libras esterlinas e da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. O Tratado do Rio de Janeiro, assinado em 8 de setembro de 1909, estabeleceu as fronteiras atuais do estado do Acre. O Tratado foi firmado entre a República dos Estados Unidos do Brasil e a República do Peru. Pelo Tratado foi reduzido em 40 000 km² o território do Acre estabelecido no Tratado de Petrópolis, que se estendia até as cabeceiras do rio Purus. A importância do Barão do Rio Branco nas delimitações das fronteiras brasileiras sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, dos quais se destacam três questões de fronteiras: Amapá obteve uma vitória sobre a França sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço. A fronteira foi definida no rio Oiapoque. Palmas Em 1895, havia já conseguido assegurar para o Brasil boa parte do território dos estados de Santa Catarina e Paraná, em litígio contra a Argentina no que ficou conhecido como a questão de Palmas. Essa primeira arbitragem foi decidida pelo presidente norte-americano Grover Cleveland, e teve como opositor pelo lado da Argentina Estanislau Zeballos, que mais tarde se tornou ministro do exterior argentino e durante muito tempo acusou Rio Branco de perseguir uma política imperialista. Acre Foi o prestígio obtido nesses dois casos que fez com que Rodrigues Alves escolhesse Paranhos para o posto máximo da diplomacia em 1902, quando o Brasil estava justamente envolvido em uma questão de fronteiras, desta vez com a Bolívia. Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo-americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que liderados por Plácido de Castro resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los, episódio que ficou conhecido como "Revolução Acreana". Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado).

MENSAGEM DE PÁSCOA PARA TODOS MEUS QUERIDOS

segunda-feira, 21 de março de 2016

3as SÉRIES - RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE - AVALIAÇÃO - TERCEIRAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE

AVALIAÇÃO DAS TERCEIRAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO 

BIMESTRE - 2,0 NA  MÉDIA - ENTREGA DIA 31 

DE MARÇO - QUINTA-FEIRA 



NA SALA NUMERO 04 DE GEOGRAFIA 

FOLHA ALMAÇO SEM NECESSIDADE DE CAPA


USAR CANETA AZUL OU PRETA




FAZER A ATIVIDADE RESPEITANDO A ORDEM EM QUE SE ENCONTRAM AS QUESTÕES

RESPONDA E COMENTE SUA RESPOSTALOGO APÓS COPIAR A QUESTÃO


NÃO VOU ACEITAR QUE COPIEM TODAS PERGUNTAS E DEPOIS RESPONDAM


01. Sobre o conceito de regionalização e suas aplicações, descreva como se faz regionalização?

02. Os países subdesenvolvidos constituem a periferia do sistema capitalista internacional. Neles dominam grandes desigualdades sociais e forte exploração de mão-de-obra. A riqueza e os elevados padrões de vida do centro (países desenvolvidos) são em boa parte garantidos pela dependência e descapitalização da periferia. Comente o esta afirmando o texto?


03.  O mapa acima retrata a divisão do mundo em países do Norte e do Sul. Qual critério foi utilizado nessa regionalização?




04. Ainda com relação ao mapa Norte – Sul,

 avalie as afirmativas a seguir e comente 

apenas a alternativa que contenha 

afirmações que forem corretas.

I – É uma proposta de regionalização que buscou substituir a antiga divisão do mundo entre países de primeiro, segundo e terceiro mundo.
II – A proposta apresenta falhas, uma vez que países como a Coréia do Sul aparecem como uma nação do sul, ainda que este país apresente altos índices de desenvolvimento.
III – A proposta não considera aspectos especificamente cartográficos, pois a linha divisória não acompanha a linha do equador e a Austrália, que está no hemisfério sul, aparece como país do norte.
IV – É uma regionalização/ divisão isenta de críticas, pois reflete exatamente uma visão de mundo atualizada.

05. O espaço geográfico mundial no período da Guerra Fria (1945-1991) estava regionalizado em blocos de acordo com as condições socioeconômicas dos países integrantes e o sistema adotado por influência das superpotências. Desse nodo, como mundo estava regionalizado?


06.Durante o Imperialismo (1845 – 1945), a regionalização do espaço mundial agrupava os países de acordo com sua capacidade econômica e a influência política e militar que exerciam no cenário mundial. Desse modo, como mundo estava regionalizado?


07. Como é correto afirmar as características dos países do Norte desenvolvido?


08. Sobre a noção de “subdesenvolvimento” utilizada para caracterizar os países capitalistas do Terceiro Mundo, como é correto afirmar em que situação se encontram?
(características do subdesenvolvimento)


09. Em 2009 ocorreu o encontro de Copenhagen cuja finalidade era a de se estabelecer as metas para o controle das emissões de dióxido de carbono (previsto pelo Protocolo de Kyoto), no entanto, esse encontro, teve como seus antecessores, um final nada feliz, por que isso?


10.  Regionalizar significa dividir o espaço geográfico em regiões, grupos de países ou de lugares, levando-se em conta as diferenças (heterogeneidade) e semelhanças (homogeneidade), a ideia é levar a uma melhor compreensão dos aspectos naturais e humanos do mundo. Qual forma de regionalização NÃO indica uma regionalização que permita uma melhor compreensão do mundo?


2as SÉRIES - RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE - AVALIAÇÃO - SEGUNDAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE


AVALIAÇÃO DAS SEGUNDAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE 

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO 

BIMESTRE - 2,0 NA  MÉDIA - ENTREGA DIA 31 

DE MARÇO - QUINTA-FEIRA 



NA SALA NUMERO 04 DE GEOGRAFIA 

FOLHA ALMAÇO SEM NECESSIDADE DE CAPA


USAR CANETA AZUL OU PRETA


FAZER A ATIVIDADE RESPEITANDO A ORDEM EM QUE SE ENCONTRAM AS QUESTÕES

RESPONDA E COMENTE SUA RESPOSTALOGO APÓS COPIAR A QUESTÃO


NÃO VOU ACEITAR QUE COPIEM TODAS PERGUNTAS E DEPOIS RESPONDAM



01.  No gráfico a seguir, está especificado a produção brasileira de café, em toneladas; a área plantada, em hectares (ha); e o rendimento médio do plantio, em kg/ha, no período de 2001 a 2008.





Faça a analise dos dados mostrados no gráfico?


02.“No século XVII a Amazônia foi ocupada por diferentes grupos: pelas expedições militares (Forte em BELÉM 1616) com o objetivo de proteger os domínios portugueses dos invasores ingleses, holandeses e espanhóis; pelos sertanistas que comercializavam as chamadas “drogas do sertão”; pelas tropas de resgate em busca de mão de obra indígena e pelos missionários que visavam o aldeamento e catequização dos índios. Núcleos, fortificações e missões foram criadas ao longo dos rios da Amazônia (Tapajós, Xingu, Negro, Madeira etc).”
Para que todas estas ações contribuiram na colonização desta área?

ESTRATÉGIA DE COLONIZAÇÃO DA AMAZÔNIA



03. O mapa abaixo representa a divisão política do Brasil. nomeie os estados que estão representados pelos números 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente.




04.(Cesgranrio) A expansão da produção cafeeira no final do século XIX transformou o Sudeste na região mais dinâmica do desenvolvimento capitalista no Brasil. Quais são as ações que levaram esta região a tal desenvolvimento?


05.Os fatores principais que compõem a estrutura da economia açucareira no Brasil?


06. (Unicamp – 96) Examinando o mapa a seguir, decreva a relação entre a ocupação do território e as atividades econômicas respectivas do período colonial?
Respeitando a numeração, descreva o produto de cada área e sua importância na gênese geoeconômica.



07. "Quem me dera,  ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter quase sempre se convence que não tem o bastante e fala demais por não ter nada a dizer
(Índios - Legião Urbana)
O trecho faz referência a dinâmica de relação vivenciada pelo nativo com o colonizador, dessa relação o que é possível afirmar?


08. No processo de ocupação e organização do espaço geográfico da Região Sul do Brasil destaque as ações dos que alli viveram.

09. Quanto à formação do território brasileiro, o que podemos afirmar?



10. Quanto á organização espacial a partir do "ciclo" da mineração, como e quando aconteceu?



1as SÉRIES - RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE - AVALIAÇÃO - PRIMEIRAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE


AVALIAÇÃO DAS PRIMEIRAS SÉRIES PARA A ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE 

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO 

BIMESTRE - 2,0 NA  MÉDIA - ENTREGA DIA 31 

DE MARÇO - QUINTA-FEIRA 


NA SALA NUMERO 04 DE GEOGRAFIA 

FOLHA ALMAÇO SEM NECESSIDADE DE CAPA


USAR CANETA AZUL OU PRETA


FAZER A ATIVIDADE RESPEITANDO A ORDEM EM QUE SE ENCONTRAM AS QUESTÕES

RESPONDA E COMENTE SUA RESPOSTA LOGO APÓS COPIAR A QUESTÃO


NÃO VOU ACEITAR QUE COPIEM TODAS PERGUNTAS E DEPOIS RESPONDAM



01. A projeção mais utilizada nos dias de hoje, é a projeção criada por Mercator em 1569, quais são as características que corresponde a projeção de Mercator?


Resultado de imagem para projeção de mercator desenho


02. Quais dos elementos importantes que devem estar presentes em um mapa?



03. Quais são as características da PROJEÇÃO DE PETERS?


Resultado de imagem para projeção de peters

04.Como se chama a parte explicativa do mapa, que indica as cores, os significados dos símbolos e desenhos usados no mapa?


05.No que diz respeito a PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS, quais são as características importantes a serem observadas nas projeções cartográfica?


06.É a parte numérica do mapa, e trata-se de uma relação numérica, que indica quantas vezes o terreno foi reduzido proporcionalmente na folha do mapa. Do que se trata?


07.Uma das primeiras formas de orientação utilizada pelos seres humanos baseou-se na observação dos astros no céu. Qual desses astros foi utilizado como referência para determinar os pontos cardeais: Leste, oeste, norte e sul?


8. Qual aparelho de orientação usa uma rede de satélites artificiais que permite localizar precisamente um objeto em qualquer lugar da terra?


9. Qual é a forma mais adequada para representar o planeta terra de maneira de maneira mais fiel a sua a sua forma esférica?


10. Indica os pontos cardeais que são necessários para que o leitor tenha uma correta noção da posição relativa da área indicada no mapa. Do que se trata?


RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE - TODAS AS TURMAS - ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO

1AS, 2AS E 3AS SÉRIES

ATENÇÃO TODAS AS TURMAS 

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DO PRIMEIRO 

BIMESTRE - 2,0 NA  MÉDIA - ENTREGA DIA 31 

DE MARÇO - QUINTA-FEIRA 

NA SALA NUMERO 04 DE GEOGRAFIA 


VAMOS REFAZER A AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO BIMESTRE, EM FOLHA ALMAÇO, MANUSCRITA COM CANETA AZUL OU PRETA.


A AVALIAÇÃO QUE VAI SERVIR DE BASE É A QUE DEU ORIGEM A TODAS AS OUTRAS.


JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA

LOGO APÓS COPIAR A QUESTÃO


A SEGUIR VOU PUBLICAR AS AVALIAÇÕES



domingo, 20 de março de 2016

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 1a SÉRIE VOL 1

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 1a SÉRIE VOL 1

cadernodoaluno professoradegeografia 1a vol-1 by professoradegeografi

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 2a SÉRIE VOL 1

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 2a SÉRIE VOL 1

cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1 by professoradegeografi

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 3a SÉRIE VOL 1

CADERNO DO ALUNO GEOGRAFIA 3a SÉRIE VOL 1

cadernodoaluno professoradegeografia 3a vol-1 by professoradegeografi

1as SÉRIES - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 - O SENSORIAMENTO REMOTO: A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

1as SÉRIES

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

O SENSORIAMENTO REMOTO: 

DEMOCRATIZAÇÃO 

DAS INFORMAÇÕES



    Essa tecnologia que revolucionou recentemente essa apreensão do espaço a distância é a imagem de satélite. São elas que abastecem o google earth e também permite por exemplo;
- Acompanhar os fenômenos atmosféricos.
- Monitorar desmatamentos e queimadas.
- Identificar inimigos em situação de guerras.
Seus usos podem multiplicar-se, sua aplicação científica é imensa, em especial para estudar fenômenos geográficos e ser a base importante para produzir mapas.  
 
TIPOS DE SATÉLITES
 
GEOESTACIONÁRIO
 
Tem uma órbita equatorial e se movimenta com velocidade coincidente à de rotação da Terra.
Capta muitas imagens em curto espaço de temo.
É utilizado para acompanhar evolução de fenômenos e também nas telecomunicações.
 
ORBITAL
 
Percorre uma órbita ao redor da Terra, circulando-a várias vezes por dia. Pode captar imagens de diversas porções da Terra com alta resolução, é utilizado para informações mais detalhadas e precisas.

Sensoriamento remoto é um meio para a obtenção de informação a distância. 

O sensoriamento remoto é uma das ferramentas mais utilizadas para o monitoramento da superfície terrestre e é o meio mais efetivo de coletar dados, extrair informações e desenvolver conhecimentos sobre o meio ambiente global.




INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO


CARLOS ALBERTO STEFFEN 


Divisão de Sensoriamento Remoto Instituto Nacional de pesquisas Espaciais 






RADIAÇÃO SOLAR


O Sol é a principal fonte de energia para todo o sistema solar e, devido à sua elevada temperatura, gera uma grande quantidade de energia que é irradiada para todo o espaço. Propagando-se pelo vácuo com uma velocidade próxima de 300.000 km/s a energia radiante, também chamada radiação solar, atinge a Terra onde é em parte refletida de volta para o espaço e em parte absorvida pelos objetos terrestres transformando-se em calor ou outras formas de energia. Por exemplo, a radiação solar ao ser absorvida pela água do oceano se transforma em calor que a faz evaporar formando as nuvens e estas, ao se precipitarem na forma de chuva alimentam os reservatórios das usinas hidroelétricas; a água acumulada nos reservatórios contém energia mecânica potencial que ao se precipitar através dos geradores da usina é transformada em energia elétrica e então transportada (por fios elétricos) para outros lugares onde novas transformações podem gerar luz, calor, acionar motores, etc. A energia radiante também pode ser gerada na Terra por objetos aquecidos ou através de outros fenômenos físicos. Por exemplo, o filamento de uma lâmpada se torna incandescente ao ser percorrido por uma corrente elétrica, gera energia radiante, sob a forma de luz, que ilumina os objetos ao redor.



LUZ E RADIAÇÃO




Isaac Newton (1642-1727), um dos maiores cientistas de todos os tempos, provou que a radiação solar poderia ser separada (dispersa) em um espectro colorido, como acontece num arco-íris. Sua experiência, mostrou que a radiação solar visível (luz branca) é uma mistura de luzes de cores diferentes. Experimentos realizados posteriormente mostraram que o espectro solar contém outros tipos de radiação invisíveis, como a ultravioleta e a infravermelha (figura 1).




 figura 1 - DISPERSÃO DA RADIAÇÃO


Observe na figura 2 que ao agitar uma corda você transfere energia para ela e esta energia se propaga formando ondas ao longo da mesma. Se você observar com cuidado verá que as ondas que se formam tem uma geometria que se repete em ciclos de mesmo comprimento ao longo da corda. Esse comprimento de onda depende da freqüência com que você agita a corda e também da velocidade com que as ondas podem se propagar através dela (numa corda fina as ondas se propagam mais rapidamente que numa grossa). Desta forma, uma propagação ondulatória de energia pode ser caracterizada pelo comprimento ou freqüência das ondas que se formam. Para produzir ondas curtas você precisa agitar a corda com freqüência mais alta, isto é, transferir mais rapidamente energia para a corda; por isso, as ondas de comprimento de onda curto transportam mais energia por segundo.
Diferente dos outros tipos de energia que dependem de um meio material (como a corda) para se propagar de um lugar para outro, a energia radiante pode se deslocar através do vácuo; neste caso, os físicos dizem que a radiação se propaga através de um meio denominado campo eletromagnético e, por isso, é também denominada radiação eletromagnética (REM).
Figura 2. Propagação da energia.



Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética podem ser tão pequenos que são medidos em sub-unidades como o nanometro (1nm = 0.000000001m) ou o micrometro (1mm = 0.000001m). Por outro lado as freqüências podem ser tão altas que são medidas em Gigahertz (1Ghz = 1.000.000.000 de ciclos por segundo) ou Megahertz (1MHz = 1.000.000 de ciclos por segundo).
Se organizarmos todo o nosso conhecimento sobre os diferentes tipos de radiação eletromagnética, teremos um gráfico como o da figura 3, denominado EspectroEletromagnético, que foi construído com base nos comprimentos de onda (ou freqüências) das radiações conhecidas. O espectro está dividido em regiões ou bandas cujas denominações estão relacionadas com a forma com que as radiações podem ser produzidas ou detectadas (com certeza você já ouviu falar em muitos desses nomes, apenas não sabia que se tratavam de coisas da mesma natureza).
Figura 3. O espectro eletromagnético.


Podemos destacar algumas bandas do espectro e suas características mais notáveis:

1. A pequena banda denominada luz compreende o conjunto de radiações para as quais o sistema visual humano é sensível;

2. A banda do ultravioleta é formada por radiações mais energéticas que a luz (tem menor comprimento de onda); é por isso que penetra mais profundamente na pele, causando queimaduras quando você fica muito tempo exposto à radiação solar.

3. A banda de raios X é mais energética que a ultravioleta e mais penetrante; isso explica porque é utilizada em medicina para produzir imagens do interior do corpo humano.

4. As radiações da banda infravermelha são geradas em grande quantidade pelo Sol, devido à sua temperatura elevada; entretanto podem também ser produzidas por objetos aquecidos (como filamentos de lâmpadas).

5. O conjunto de radiações geradas pelo Sol, se estendem de 300 até cerca de 3000nm e essa banda é denominada espectro solar.

LUZ E COR


O sistema visual do homem e dos animais terrestres é sensível a uma pequena banda de radiações do espectro eletromagnético situada entre 400nm e 700nm e denominada luz. Dependendo do comprimento de onda, a luz produz as diferentes sensações de cor que percebemos. Por exemplo, as radiações da banda entre 400nm até 500nm, ao incidir em nosso sistema visual, nos transmitem as várias sensações de azul e cian, as da banda entre 500nm e 600nm, as várias sensações de verde e as contidas na banda de 600nm a 700 nm, as várias sensações de amarelo, laranja e vermelho.
Uma propriedade importante das cores é que estas podem ser misturadas para gerar novas cores. Escolhendo três cores básicas (ou primárias) como o azul, o verde e o vermelho, a sua mistura em proporções adequadas pode gerar a maioria das cores encontradas no espectro visível. Como você pode ver na figura 4, os matizes formados podem ser agrupados em amarelo (Y), cian (C) e magenta (M), este último não encontrado no espectro visível. A mistura das três cores primárias forma o branco (W).
Figura 4. Mistura de cores.


ASSINATURAS ESPECTRAIS


Quando a radiação interage com um objeto, pode ser refletida, absorvida ou mesmo transmitida (no caso de objetos transparentes). Em geral a parte absorvida é transformada em calor ou em algum outro tipo de energia e a parte refletida se espalha pelo espaço. O fator que mede a capacidade de um objeto de refletir a energia radiante indica a sua reflectância, enquanto que a capacidade de absorver energia radiante é indicada pela sua absortância e, da mesma forma, a capacidade de transmitir energia radiante é indicada pela sua transmitância. Certamente um objeto escuro e opaco tem um valor baixo para a reflectância, alto para a absortância e nulo para a transmitância. A reflectância, absortância e a transmitância costumam ser expressas em percentagem (ou por um número entre 0 e 1).
Podemos medir a reflectãncia de um objeto para cada tipo de radiação que compõe o espectro eletromagnético e então perceber, através dessa experiência, que a reflectãncia de um mesmo objeto pode ser diferente para cada tipo de radiação que o atinge. A curva a da figura 5 mostra como uma folha verde tem valores diferentes de reflectância para cada comprimento de onda, desde o azul até o infravermelho próximo. Esse tipo de curva, que mostra como varia a reflectância de um objeto para cada comprimento de onda, é denominada assinatura espectral e depende das propriedades do objeto.

Figura 5. Assinaturas espectrais.


Analisando a assinatura espectral da folha verde na figura 5, podemos explicar as razões para as variações encontradas: na banda visível (B, G e R), a pequena reflectância (maior absortância) é produzida por pigmentos da folha (clorofila, xantofila e carotenos) enquanto que na banda infravermelha (IR), a maior reflectância resulta da interação da radiação com a estrutura celular superficial da folha. Duas características notáveis resultam dessa assinatura espectral: 

1- a aparência verde da fôlha, e por extensão da vegetação, está relacionada com a sua maior reflectância nessa banda (G) e é produzida pela clorofila, 

2- a elevada reflectância na banda infravermelha (IR) está relacionada com os aspectos fisiológicos da folha e varia com o seu conteúdo de água na estrutura celular superficial; por isso é um forte indicador de sua natureza, estágio de desenvolvimento, sanidade, etc. 

Veja na curva b da mesma figura a assinatura espectral de uma folha seca. Você seria capaz de explicar a razão das mudanças? Veja ainda nessa figura, a curva c que mostra a assinatura espectral de uma amostra de solo; no caso do exemplo trata-se de um tipo de solo contendo ferro e pouca matéria orgânica.

CÂMARAS DIGITAIS

Na figura 6, que mostra a estrutura do olho humano, você pode perceber como as imagens dos objetos observados são formadas. Cada ponto do objeto reflete luz em todas as direções e parte dessa luz refletida atinge o olho sendo focalizado pelo cristalino (uma lente orgânica) sobre o fundo do olho numa região chamada retina. Desta forma, o conjunto de todos os pontos projetados sobre a retina formam uma imagem do objeto. Na retina, milhões de células sensíveis à luz são estimuladas pela imagem e transmitem sinais nervosos para o cérebro, através do nervo óptico .No cérebro esses sinais são interpretados como sensações de forma, brilho e cor em função de nossa experiência visual.
No fundo do olho, a retina é recoberta por dois tipos de células: os cones e os bastonetes. Os cones estão divididos em grupos sensíveis ao azul, ao verde e ao vermelho; assim, quando a imagem de um objeto colorido é projetado sobre a retina, as células correspondentes às cores da imagem são excitadas e enviam para o cérebro os sinais nervosos respectivos que são interpretados como sensações adicionais de cor. Os bastonetes não tem sensibilidade para cores, entretanto tem maior sensibilidade para detectar sinais luminosos fracos e são responsáveis pela visão noturna. Você certamente já ouviu falar que "à noite todos os gatos são pardos; tente justificar isso!

Figura 6. O sistema visual humano.


Com o desenvolvimento da tecnologia das câmaras digitais, o processo fotográfico está sofrendo transformações muito importantes que aumentam a sua flexibilidade e aplicações. Compare a a câmara digital, mostrada na figura 7, com a câmara convencional da mesma figura. Veja que as partes ópticas são iguais, entretanto no lugar do filme é utilizado um chip CCD. Um chip CCD é um dispositivo eletrônico composto de milhares de pequenas células sensíveis à radiação, também chamadas de detetores, dispostas numa matriz (linhas e colunas). Quando uma imagem é projetada sobre o chip, cada detetor é ativado gerando uma pequena carga elétrica proporcional ao brilho da parte da imagem projetada sobre ele. Um componente eletrônico da câmara, lê rapidamente o valor da carga de cada detetor e a registra num dispositivo de memória física (cartão de memória, disquete, fita magnética, disco óptico) na forma de um arquivo de computador, Esses arquivos podem então ser lidos por um programa do computador que torna as imagens visíveis para serem analisadas, modificadas e impressas.

Figura 7. Câmara convencional e câmara digital CCD.

Quando um computador lê o arquivo da imagem digital, esta é exibida no monitor como um conjunto de células organizadas em uma matriz de linhas e colunas equivalente à do chip CCD. Cada célula dessa matriz é denominada PIXEL (de picture cell) e o seu brilho (tonalidade) é proporcional ao valor ou nível digital registrado na célula correspondente do chip CCD.
Não é difícil perceber que uma câmara digital cujo chip CCD tem poucos detetores sensíveis, produz imagens pouco detalhadas como a da figura 8b; por outro lado, se o chip tem uma grande quantidade de detetores a imagem exibirá detalhes que antes não podiam ser percebidos, como mostra a figura 8a.
A qualidade da imagem relacionada com a sua capacidade de registrar detalhes de uma cena é denominada resolução geométrica ou espacial. Essa resolução da imagem depende da qualidade óptica da câmara e do número de detetores do chip CCD.
Muitas vêzes a resolução da imagem costuma ser expressa pelo tamanho do elemento da cena representada por um píxel; por exemplo, se cada píxel da imagem 8b representa uma parte da cena de 1mm x 1mm então costuma se dizer que a imagem tem resolução de 1mm.

Figura 8. Pixel e resolução na imagem digital.

Uma câmara como o da figura 7 gera imagens pancromáticas (todas as cores) em tons de cinza, como as da figura 8, entretanto a sua configuração pode ser modificada para que produza imagens coloridas. Veja no arranjo da figura 9 que a luz proveniente da cena é separada por um dispositivo óptico, formado por prismas e filtros, em três componentes. Escolhendo filtros adequados para as cores primárias azul, verde e vermelho, uma imagem da cena, em cada uma dessas três bandas, é projetada sobre o chip CCD correspondente. A leitura dos chips pelo sistema eletrônico gera três imagens monocromáticas (relativas a uma cor) da cena que são gravadas em um arquivo de computador.
Figura 9. Uma câmara digital colorida.

Para entender como essas três imagens podem ser compostas para sintetizar uma única imagem colorida no computador observe a figura 10. A tela do monitor é composta de milhares de pequenas células coloridas (azul, verde e vermelho) dispostas em trincas como em D. Quando o computador superpõe as imagens das três bandas no monitor, as células de cada cor, brilham com intensidades proporcionais aos níveis digitais de cada píxel da imagem monocromática correspondente e o resultado percebido é uma imagem colorida. Se você olhar para a tela do monitor com uma lente de aumento poderá observar essas trincas, entretanto sem a lente, cada uma delas funciona como se fosse um único pixel já que o seu sistema visual não tem resolução suficiente para percebê-las. Resumindo: decompõe-se a imagem para registrá-la e compõe-se os registros para exibi-la de forma colorida.
No exemplo da figura 10 você pode perceber que as imagens da vegetação nas componentes A, B e C guardam estreita relação com a assinatura espectral da folha mostrada na figura 5. Note que em A, a vegetação aparece escura, na B onde a reflectância é maior aparece em tonalidade mais clara e na imagem C, onde a clorofila absorve a radiação vermelha, aparece novamente mais escura; com base na figura 4, é fácil entender porque a vegetação aparece verde na imagem colorida. Como exercício, tente justificar a aparência da área de solo preparado que aparece na imagem colorida.

Figura 10. Sintetizando uma imagem colorida.

CÂMARAS NÃO CONVENCIONAIS

Um sensor remoto é um sistema opto-eletrônico utilizado para gerar imagens ou outro tipo de informações, sobre objetos distantes. A câmara digital que analisamos pode ser considerada como um sensor remoto quando instalada em uma aeronave para fotografar a superfície da Terra; entretanto esse sensor remoto seria ainda muito simples e gerando imagens coloridas apenas na parte visível do espectro.
A figura 11 mostra como a nossa câmara digital pode ser aperfeiçoada para obter imagens que incluam a banda infravermelha (muito importante para o estudo da vegetação). Para isto, o nosso sistema sensor foi modificado para incluir um filtro e um chip CCD, sensível à radiação infravermelha, no lugar do filtro e do chip CCD da banda azul. Neste caso, os filtros dicróicos fazem uma separação preliminar das bandas em verde, vermelha e infravermelha e os filtros secundários separam com maior precisão as bandas desejadas. As imagens geradas nos 3 chips CCD são então armazenados em um arquivo compatível com computador da mesma forma que na câmara convencional.
Como não existe uma cor básica correspondente ao infravermelho, um artifício é utilizado na hora de observar a imagem obtida no computador. Utilizamos a cor básica azul para representar o registro da banda verde, a cor verde para representar o registro da banda vermelha e a cor vermelha para representar o registro da banda infravermelha. Você pode ver que a imagem produzida desta forma, na figura 12, tem as formas e textura esperadas entretanto, as cores não correspondem à nossa experiência visual e por isso esse tipo de imagem é denominada falsa-cor.
Imagens construídas com a banda infravermelha podem ter uma quantidade muito maior de informações temáticas que as convencionais (de cores naturais); entretanto, é importante ressaltar que o significado dessas cores e suas variações, deve ser analisado com base no conhecimento das assinaturas espectrais dos objetos, para que possamos extrair informações corretas sobre as suas propriedades.

Figura 11. Uma câmara digital de infravermelho.




Figura 12. Sintetizando uma imagem falsa-cor
Da mesma forma que o nossa câmara foi modificada para funcionar na banda infravermelha, outras bandas podem ser incluídas utilizando chips e filtros adequados. Nos sensores orbitais, como o Landsat, Spot e o Cbers, os sensores são bem mais sofisticados e tem muitas bandas (veja na tabela 1), entretanto seguem os mesmos princípios discutidos para a nossa câmara digital.

Veja na figura 12 que a vegetação aparece em tonalidades de magenta e isso é simples de explicar se você observar que na assinatura espectral da vegetação predominam as reflectâncias nas bandas verde (B) e infravermelha (C), sendo esta última maior. Como estas bandas são representadas na imagem pelas cores azul e vermelha, a mistura destas (ver figura 4) gera as tonalidades de magenta com predominância de vermelho. Da mesma forma, a tonalidade cian do solo resulta das reflectâncias mais elevadas nas bandas vermelha e infravermelha. Veja na imagem c que a água do rio tem reflectância quase nula na banda infravermelha; observando as imagens (A e B), qual seria a cor natural desse rio?


SATÉLITES ARTIFICIAIS


Sensores remotos podem ser colocados em aeronaves, foguetes e balões para obter imagens da superfície da Terra, entretanto estas plataformas são operacionalmente caras e limitadas. Uma boa idéia neste caso é utilizar satélites artificiais para instalar esses sistemas. Um satélite pode ficar girando em órbita da Terra por um longo tempo e não necessita combustível para isso; alem do mais, a sua altitude permite que sejam obtidas imagens de grandes extensões da superfície terrestre de forma repetitiva e a um custo relativamente baixo.
Como os satélites ficam em órbita e não caem? Esta é uma pergunta freqüente cuja resposta é bastante fácil de entender. Vamos imaginar uma experiência simples: pegue uma pedra, levante a do chão e solte; a pedra cai verticalmente puxada pelo seu peso, isto é, pela força da gravidade. Jogue a pedra horizontalmente em frente, ela também cai só que desta vez realiza uma trajetória curva antes de atingir o solo. Vamos melhorar o nosso experimento; agora você sobe num lugar bem alto (que tal o pico do Everest?) e lança novamente a pedra em frente com bastante força; esta ainda descreve um arco antes de cair ao solo, só que muito mais longe de você. Se você puder lançá-la com tanta força que o arco que realiza seja paralelo à curvatura da Terra, então a pedra dará a volta na Terra, passará por você (abaixe a cabeça!) e continuará "caindo", isto é dando voltas em torno da Terra. Neste momento você poderá dizer que a pedra entrou em órbita e se transformou num satélite da Terra (como a Lua). Neste experimento você pode perceber que existe uma velocidade crítica de lançamento para que a pedra entre em órbita (a bem da verdade, nesse experimento, a pedra logo cairá ao solo porque a resistência do ar diminuirá constantemente a sua velocidade e a órbita será uma espiral descendente).
Como levar um satélite artificial (que pode pesar algumas toneladas) para uma grande altitude, onde a resistência do ar seja desprezível, e fazê-lo atingir aquela velocidade crítica para permanecer em órbita durante um longo tempo? A solução para este problema está na utilização dos foguetes que são sistemas extremamente poderosos e capazes de levar grandes cargas para grandes altitudes onde a resistência do ar é desprezível. Como você pode ver na figura 13, o foguete após disparado, realiza uma trajetória curva enquanto sobe e, no momento que atinge a altitude desejada e com a velocidade crítica necessária, libera o satélite e este permanece em órbita, girando em torno da Terra.

Figura 13. Pondo satélites em órbita.

Como você pode notar na figura 13, o plano da órbita pode ser polar, equatorial ou estar em qualquer outro plano adequado para o tipo de aplicação do satélite. O período de rotação do satélite é o tempo que êle leva para da uma volta completa em torno da Terra e isto depende de sua altitude. Muitos satélites de comunicações e meteorológicos são geoestacionários, isto é, ficam aparentemente "parados" no céu sobre um mesmo ponto da superfície terrestre; neste caso, o seu período de rotação deve ser de 24 horas e por isso, são lançados em órbita equatorial, a cerca de 36000 km de altitude, na mesma direção de rotação da Terra (de oeste para leste). Existe uma grande quantidade desses satélites utilizados para a difusão de sinais de rádio e televisão, retransmissão de telefonia e geração de imagens meteorológicas. Certamente você já assistiu no boletim meteorológico da TV, uma animação que mostra o deslocamento das nuvens sobre a superfície da Terra; essa animação é uma seqüência de imagens produzidas (à cada meia hora) por esses satélites meteorológicos geoestacionários.


IMAGEADORES ORBITAIS


Os satélites artificiais são plataformas estruturadas para suportar o funcionamento de instrumentos de diversos tipos e, por isso, elas são equipadas com sistemas de suprimento de energia (painéis solares que convertem a energia radiante do Sol em energia elétrica e a armazena em baterias), de controle de temperatura, de estabilização, de transmissão de dados, etc.
Os satélites de observação da Terra são plataformas com a estrutura básica citada anteriormente e que tem como instrumento principal um sistema sensor capaz de produzir imagens da superfície da Terra em várias bandas simultâneas; neste caso, o imageador orbital funciona basicamente como a câmara digital que analisamos e com as adaptações necessárias para gerar imagens em muitas bandas.
De modo geral os sistemas imageadores orbitais, para aplicações em Geociências, tem órbitas de pequena inclinação com relação aos meridianos, isto é, órbitas do tipo quase-polar. Esse tipo de órbita associado ao seu período de rotação faz com que o satélite passe sempre "voando" de norte para sul na parte da Terra que está iluminada pelo Sol, cruzando o equador no mesmo horário (por volta de 10h local), quando as condições de iluminação são as mais adequadas para a aquisição de imagens. Um efeito desse tipo de órbita, combinado com a rotação da Terra, é que o satélite passa sobre uma região diferente da Terra em cada rotação, voltando depois de um período de vários dias, denominado período de revisita, a passar sobre a mesma região. Esta característica orbital é muito importante porque permite a aquisição de imagens periódicas de uma mesma região, o que é muito conveniente para analisar fenômenos temporais ou obter imagens sem nuvens. Veja na tabela Ia, b e c o período de revisita dos principais satélites utilizados em Sensoriamento Remoto.
Quando o satélite de Sensoriamento Remoto avança de norte para sul em sua órbita, seu sensor multibandas pode produzir imagens de uma faixa da superfície terrestre, como mostra a figura 14. Aproveitando o movimento do satélite, o imageador utiliza chips CCD lineares (uma só linha de detetores) para produzir (em várias bandas) as linhas de imagem transversais ao seu deslocamento na órbita. Essas linhas de imagem ou linhas de varredura, são transmitidas para as estações receptoras na Terra, à medida que vão sendo produzidas. A recepção e gravação dessas linhas é feita por meio de receptores, gravadores e grandes antenas parabólicas, como as do INPE em Cuiabá que acompanham o satélite em sua trajetória (de norte para sul) de horizonte a horizonte.

Figura 14. Varredura de um imageador orbital multibandas.


As fitas magnéticas contendo a gravação das linhas de varredura produzidas pelo imageador orbital são então processadas nos computadores das estações terrenas, para gerar as cenas correspondentes a cada banda. Neste caso, cada cena é um conjunto de linhas cuja quantidade é suficiente para gerar imagens no formato estabelecido para cada tipo de imageador orbital. 

  

  



PARA QUEM QUISER MAIS INFORMAÇÕES EU OFEREÇO -


INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO